Um funeral à chuva - entrevista com o guionista Luís Campos
Dia 3 de Junho estreia em 20 salas do País o filme “Um funeral à chuva”, escrito por Luís Campos e realizado por Telmo Martins.
É um dos primeiros filmes a ser realizado em Portugal segundo um modelo independente, sem apoios do Estado, recorrendo apenas a apoios de empresas privadas e à boa vontade de todos os envolvidos, que aceitaram trabalhar em função de dividendos futuros. Apesar disso conseguiu convencer os distribuidores e exibidores a estreá-lo em cerca de vinte salas em todo o país.
Aproveitei a oportunidade para fazer uma pequena entrevista com Luís Campos, o autor do guião.
O realizador Telmo Martins (esquerda) e o guionista Luís Campos,
durante as filmagens
João Nunes
Fala-me um pouco do projecto. Como surgiu o “Um Funeral à chuva”?
Luís Campos
A Lobby Productions foi fundada há 3 anos, na Covilhã. Os 4 membros fundadores foram ex-colegas universitários: Telmo Martins, Orlandina Veiros, João Feitor e Luis Dias. Todos já tinham trabalhado enquanto equipa em diversos projectos de curta-metragem, algumas premiadas em festivais. Antes de fundarem a Lobby haviam, juntos, produzido curtas como “Rupofobia”, “Utensílios do Amor”, “Crosswalk”. Nessas curtas anexaram-se alunos do curso de cinema da Universidade da Beira Interior, entre eles, eu, e fomos formando uma espécie de equipa de trabalho.
João Nunes
E o Funeral, como surgiu?
Luís Campos
Há cerca de 3 anos atrás, quando estávamos a rodar o “Utensílios” o Telmo e o Luis começaram a esboçar um argumento que abordava o reencontro de ex-colegas universitários na ocasião da graduação de um deles. De certa forma, estavam a transcrever para papel algumas das memórias deles enquanto estudantes. Foi no Utensílios, que teve um guião do Jorge Vaz Nande, e esse novo projecto foi passado ao Jorge. O Jorge começou a escrever o guião de um filme que era intitulado “Tempo Presente — Memórias de Um Estudante”. Entretanto fundou-se a Lobby, fizemos mais umas coisas juntos, eu terminei o Mestrado em 2008 e o projecto da longa foi-se cimentando. No início de 2009 entrei num estágio pelo Inov-Art em Barcelona a fazer representação da Lobby entre diversas tarefas relacionadas com consulta de mercado, elaboração de estratégias de desenvolvimento internacional, etc. Entretanto o guião do Jorge havia sido submetido ao ICA (Instituto do Cinema e Audiovisual), sem sucesso. Durante o meu estágio foram-se conseguindo definir importantes parcerias na Beira Interior que facilitariam uma possível rodagem do filme. Por volta de Junho de 2009 concorreram com o guião ao FICA(Fundo de Investimento do Cinema e Audiovisual) e o projecto foi aprovado mas o guião necessitaria de melhorias.
João Nunes
Como é que entraste no projecto?
Luís Campos
Como eu estava em Barcelona, na altura e tinha escrito recentemente alguns projectos para a Lobby, de séries televisivas e curtas-metragens, abordaram-me no sentido de “melhorar” o guião do Jorge. Achei que tal não fazia sentido uma vez que eu até não era entusiasta pela estrutura e desenvolvimento do guião existente. Propus ao Telmo rescrever algo do zero baseado na mesma premissa de reencontro de ex-colegas, mas com estrutura, personagens e plots completamente diferentes. Aí cheguei à ideia do funeral, adicionei personagens e escrevi um guião de raiz. A ideia foi rejeitada a priori mas, após 3 dias e um primeiro esboço, lá os consegui convencer.
João Nunes
Um primeiro esboço de quê? Do novo guião? Ou uma sinopse?
Luís Campos
Sim. O guião. A 1ª versão foi feita em 3 dias!!
João Nunes
P***! Não posso pôr isso no site!
Luís Campos
?(risos)
Eu sei! Mas é a verdade. Isto foi em Junho.
João Nunes
Continua…
Luís Campos
Depois limaram-se uns pormenores, consultaram-se umas opiniões e acrescentámos/corrigimos algumas cenas. Gostaram tanto que decidiram submeter esse novo guião ao FICA. No final de Junho recebemos a notícia do FICA de que não tinha sido aprovado. Tal notícia foi o “leit-motif” da iniciativa de produzir independentemente. A Lobby, cansada de procurar apoios, como tinha essa base de empresas que ajudaria a possibilitar a produção do filme em termos de empréstimos de material, alojamentos, refeições, etc., decidiu organizar as coisas e preparou-se para rodar o já “Um Funeral à Chuva” em Setembro na Covilhã. Contactaram-se actores tendo em vista a participação pro bono à base de royalties futuros, dependentes das receitas, juntou-se parte da equipa que já havia trabalhado em anteriores projectos, anexaram-se mais alguns alunos do curso de cinema da UBI e, em Setembro, estávamos nós a rodar.
João Nunes
Que versão do guião rodaram? Quantas depois da primeira?
Luís Campos
Acho que a 5ª versão, mas se hoje consultares a 1ª não é monstruosamente diferente da 5ª. Tem diferenças estruturais, obviamente, a 1ª versão era mais “claustrofóbica”, centrava-se muito mais no jantar do reencontro, que, no filme como está, ainda ocupa grande parte do filme. Seria, talvez, menos comercial. Eu tinha visto um filme recentemente que me influenciou muito para a escrita dessa sequência, “O Segredo de Um Cuscuz”, todo o realismo dos personagens, era um pouco isso que procurava. Idealizei algo mais “indie”, nessa 1ª versão, mas depois foi mais adaptado a uma estrutura mais classicista, mais ao agrado do público, que compreendo e aceito e apoio. Apesar de não existir filme mais indie que este, tal conceito não se reflecte muito na linguagem cinematográfica do filme, ao contrário do que idealizei inicialmente.
João Nunes
Agrada- me essa ideia. Indie na forma de produção, mas preocupado em encontrar uma audiência.
Luís Campos
Continuando — na rodagem fui 1º assistente de realização e se há conselho que posso dar é: nunca sejam 1º assistente de realização de um filme com guião vosso.
(risos)
Porque há muitos pontos de discórdia e terão de motivar uma equipa durante 1 semana ou 1 mês para aspectos do filme que até podem não concordar. Ou seja, se há cargo que pode não ter corrido muito bem na rodagem do filme foi o de 1º assistente de realização.
João Nunes
Houve muitas alterações ao guião durante a rodagem? Cenas novas, alterações de diálogos, improvisações?
Luís Campos
Houve algumas. Uma das personagens teve de ser re-criada em termos de diálogos e o clima/ambiente do filme intimista forçou a que em algumas cenas se desse azo à liberdade improvisacional dos actores. Alguns comentários/falas no filme conseguem ser hiper-realistas porque saíram no momento. Há uma sequência do filme perto do final, na capela em que cada um dos personagens vai “privar” com o morto e alguns dos textos dos personagens foram corrigidos em função do que havia sido gravado até então. Outro há que deveria ter sido e não o foi e isso reflecte-se no filme mas não é grave. Foi uma personagem que foi escrita em função de outro tipo de personalidade e, ao longo da rodagem, foi sendo alterado.
João Nunes
Deve ser complicado estar nessa dupla função de 1º assistente e guionista.
Luís Campos
Muito mesmo, não volto a fazê-lo, porque apesar de eu e o Telmo termos tido muita coisa em acordo há sempre algumas discórdias e, enquanto 1º assistente, tens de saber levar a opinião dele avante e motivares uma equipa em função disso.
João Nunes
Mesmo que não acredites a 100%.
Luís Campos
Yep. Tens que saber fazer os outros acreditar e acredita que não é fácil.
João Nunes
Acredito, sim.
Luís Campos
Muito menos quando as pessoas estão de borla e alguns sacrifícios estão constantemente a ser postos em causa.
João Nunes
Falando nisso: como foi o teu acordo para este filme? Não em termos de valores mas de modelo de remuneração.
Luís Campos
Foi à base de royalties também; há uma percentagem envolvida. Havia um acordo em que caso se ganhasse o FICA o meu honorário seria pago a priori. Mas como não foi esse o caso estou, como todos os outros, dependentes das receitas.
Luís Campos
Continuando nos improvisos…
João Nunes
Sim…
Luís Campos
…antes da rodagem houve obviamente todo um trabalho de planificação/decoupage elaborado pelo Telmo, em função do qual eu organizei e estruturei a rodagem. Mas quando não tens meios e tens uma cena pensada para 40 planos acabas sempre por te render ao tempo que tens e improvisar diariamente para que consigas ter a cena. Deixa de haver espaço para caprichos criativos, o importante é garantires a cena, perderes o mínimo possível do que imaginaste. Neste filme acabou por não se perder muito do que se idealizou. Houve uma parte dessa cena da capela que se perdeu, a transição para o funeral, e na sequência final, do funeral, também houve algo que se perdeu mas, em função disso, acabou por se ganhar algo mágico. A sequência do final envolve muitas coreografias, figurantes, jogo de actores, efeitos especiais — chuva, vento, fumo, etc. — e um plano de grua. A cena estava pensada para cerca de 20 planos acabou por se fazer quase toda em 1 plano-sequência. Tivemos 2 dias para filmar o funeral, enquanto houvesse luz do sol, e no 1º dia acabámos por não filmar quase nada e o pouco que filmámos nem se aproveitou. O 2º dia foi de esgotamentos, como é óbvio, e decidimos partir para o plano decisivo em 1 take perto do final do dia. É um plano sequência de cerca de 7 minutos em que ou corria bem ou não havia filme.
João Nunes
O tudo ou nada.
Luís Campos
Felizmente, conseguiu-se coordenar tudo bem, seguir a intuição em alguns pormenores e resultou muito muito bem, era impossível correr melhor. Eram as roupas dos actores que se molhavam e não havia roupas suplentes, era a câmara que bastava ter um pingo de água na lente e anulava o plano, era o movimento de grua que tinha um ligeiro choque e perdia-se tudo, etc. Foram 7 minutos de tensão, de grande coordenação e, acima de tudo, de superior profissionalismo de todos os envolvidos. Foi qualquer coisa de mágico e acaba por tornar o final do filme igualmente mágico, é o último plano do filme.
João Nunes
Um bom plano sequência é sempre um tour de force.
Luís Campos
Outras coisas houve. Por exemplo, no início do filme há 2 personagens, gays, que trabalham num clube de vídeo. Inicialmente eram para trabalhar na secção de cd’s de um armazém, e o diálogo continha uma crítica social à pirataria e ao “desuso” dos cd’s. Na véspera o estabelecimento comercial onde iríamos filmar e tivemos de imporvisar de imediato. Felizmente rodámos na Covilhã, cidade que todos conhecíamos por viver lá alguns anos, e acabas por te movimentar melhor num meio que conheces. Conseguimos abordar o dono de um clube de vídeo — que à maior parte de nós muito ajudou a contribuir para o aumento da cultura cinematográfica) — e convencê-lo a filmar lá. Foi estranho, nostálgico, filmarmos uma cena do nosso filme numa sala onde tantas vezes nos confrontámos com aquela magia de escolher um filme. Todo esse texto teve de ser alterado, em função de um imprevisto da rodagem.
João Nunes
Tiveste isso em atenção na escrita? Pensar em sítios que conhecias e sabias poder vir a utilizar?
Luís Campos
Alguns, sim: a sequência toda no jardim, “vivi-a” muito. Vivi muito da minha experiência universitária nesse jardim. Uma sequência num jantar que aparece num flashback, aquilo aconteceu-me mesmo. O pormenor da unha do empregado, eu “vivi” aquilo. Conhecer alguns dos espaços, inevitavelmente esse conhecimento “físico” influencia-te o modo como escreves.
João Nunes
Como é que descreverias este filme? O género, o tom?
Luís Campos
Comédia dramática.
João Nunes
A famosa dramedy…
Luís Campos
Sim, muito por aí.
João Nunes
É um território difícil. Assustou-te?
Luís Campos
Nem por isso, porque quando escreves num território que admiras há sempre uma motivação extra. Eu sou muito movido pela crença. Foi o que senti no guião do Jorge, não mexia comigo, não consegui acreditar nele, enquanto espectador e, obviamente, enquanto gosto pessoal. Por isso decidi criar algo de raiz, em que eu acreditasse, e algo que mexesse comigo, enquanto espectador. Estou satisfeito, porque nesse registo de dramedy acho que consegui atingir a profundeza que o registo exige. Em determinados aspectos, o drama dos personagens está lá, seja numa frase como “afinal, sou só mais uma”, “sabes lá o que é responsabilidade”, etc., que, ao espectador, pode soar banal, muito por culpa de ser em português mas, se analisarmos com atenção, tendo em vista o campo em que o filme opera, são frases profundas, transmissoras de dor, de angústia, de incapacidade. E uma vez que se abordam personagens de 30 anos, que há 10 anos sonhavam ser o centro do universo e viviam de uma forma livre, descomprometida, e hoje, 10 anos depois, são um reflexo da sociedade e dos costumes a que a sociedade obriga. Mas não quero entrar muito em descrições “filosóficas” — isso deixo para o espectador.
João Nunes
E o lado comédia, funciona? Tem de haver equilíbrio.
Luís Campos
Eu sinto que sim e na ante-estreia do São Jorge tive o prazer indescritível de confirmar que sim: ter 800 e tal pessoas a aplaudir e rir à gargalhada em inúmeras partes do filme é algo mais valioso do que ler qualquer crítica positiva ou negativa sobre o filme. Senti ali, in loco, a magia do cinema que ajudei a criar e isso é único. Foi muito bom, no São Jorge, vai ficar na memória de todos nós.
João Nunes
Por falar em ante-estreia, como surgiu a ideia de fazer uma para a selecção?
Luís Campos
Uma das empresas que apoiou o filme é a IMB hotéis que apoiou com a cedência de quartos para os actores, na altura da rodagem e do espaço para filmar no hotel em Unhais da Serra — o H2otel — onde filmámos grande parte do filme. Como a selecção acabou por ir fazer o estágio à Covilhã e usufruir desses espaços foi fácil arranjar um acordo entre a Lobby, IMB e Federação.
João Nunes
Acho isso fantástico.
Luís Campos
Possibilitaram isso e, de certa forma, apoiaram a divulgação. Há um certo carinho em torno do filme por ter sido feito como foi; é o melhor marketing que podemos ter, este pontapé na crise que “uns putos do interior” decidiram dar. Há uns meses atrás ninguém imaginaria ser possível fazer um filme chegar às salas de cinemas sem meios num país como é Portugal e onde a tradição de produção cinematográfica tem os problemas que todos conhecemos
João Nunes
Eu costumo dizer que estamos todos à procura da 3ª via, entre o cinema de autor e o “americano”. Achas que pode ser esta?
Luís Campos
Sem dúvida que acredito que será esta. Eu apelido-o de cinema de meio termo, é o que o cinema português precisa. É o que tínhamos nos anos 50/60 e que se perdeu com a mudança de regime, infelizmente. A liberdade criativa tornou-se algo egocêntrica, do ponto de vista artístico. O cinema português é pretensioso, quer mérito, reconhecimento ou notas. Infelizmente, não se procuram sorrisos, lágrimas e todo o tipo de sensações que o cinema tão singularmente tem o poder de transmitir.Eu costumo dizer que sou fã do “Pathos”, gosto que os filmes mexam comigo e não me imagino a criar algo que não mexa com o espectador. Claro que é muito complexo, do ponto de vista criativo, e o risco que referes no dramedy passa muito por aí. Cada um interpreta como interpreta. Eu fiz uma curta-metragem anterior ao “Um Funeral à Chuva”, intitulada “Azeitona”. O filme inseria-se na homenagem ao Manoel de Oliveira, ao centenário do Manoel de Oliveira, e nós decidimos fazer um filme influenciado por títulos recentes como “Juno”, “Little Miss Sunshine”, entre outros.
João Nunes
Boas referências.
Luís Campos
Mas na avaliação académica, uma vez que era inserido no projecto final de Mestrado, houve opiniões distintas, no painel avaliativo. Houve comparações a Floribella e eu fiz questão, na defesa do projecto, de ilustrar as operações semióticas que tivemos, enquanto criativos e autores do filme. Os defensores do termo “floribella” acabaram por ter que concordar porque essa profundidade está lá se o espectador quiser ir mais além. O Kubrick tem o mérito reconhecido porque quem o analisa sabe ir mais além, perceber as conotações, explorar essa profundeza imagética, textual, ou estética. Obviamente que não me estou a comparar ao Kubrick mas sim a tentar enaltecer a riqueza do cinema, da ambiguidade cinematográfica e, ao mesmo tempo, reconhecer a complexidade “interpretativa” do cinema que é diferente aos olhos de cada um. Eu lembro-me, por exemplo, do caso “The Big Lebowski”; há poucos filmes na história que me saibam fazer rir tanto mas conheço muita gente que não consegue sequer esboçar simpatia pelo filme. O humor é dos territórios mais complexos no cinema.
João Nunes
Mais uma pergunta: já há planos para “Um casamento à chuva” ?
Luís Campos
(risos)
Sequela não existirá.
João Nunes
E outros projectos?
Luís Campos
Há muita vontade em continuar a fazer coisas, é o nosso objectivo comum. Eu tenho 3 projectos em desenvolvimento, no momento. Existe um que acredito ser o caminho a seguir pela Lobby em busca da “consolidação” desse meio-termo no cinema nacional. É uma aventura familiar fantástica que opera num episódio específico da história portuguesa. Mais não posso adiantar, para já. Apenas posso dizer que está na linha da frente para um possível avanço. Isto, claro, caso consigamos reunir os meios para o fazer. Esse filme seria impossível de conseguir fazer com os meios de “Um Funeral à Chuva”. A única coisa que desejo é que este filme chegue ao máximo de pessoas possível, uma vez que o seu objectivo principal é comunicar com as pessoas, passar a mensagem pretendida. Com o sucesso dele, espero que comecemos a ter crédito junto de quem tem o poder decisório no financiamento do cinema nacional. Conseguimos o feito de fazer chegar um filme a 20 salas, sem dinheiro. Creio termos demonstrado que merecemos uma oportunidade de fazer algo com mais e melhores meios.
João Nunes
Queres dizer mais alguma coisa?
Luís Campos
Este projecto foi possível porque um grupo de jovens “operários” do cinema o conseguiram tornar possível, desde o surreal esforço da equipa de produção, encabeçada por Orlandina Veiros, João Feitor, Ana Almeida e Lília Varejão, ao brilhantismo da equipa de fotografia/imagem, que contou com 2 espanhóis — Iago e Lucía — profissionais vindo pro bono, de propósito para o filme, aos electricistas, que praticamente sem dormir durante 1 mês tiveram um esforço heróico a carregar/ montar/ desmontar/ transportar projectores. A coisa foi possível porque um grupo de heróis acreditou no projecto, fizeram dele uma realidade — no primeiro dia de rodagem estivemos a filmar 26 horas ininterruptas. Acima de tudo, o filme passa a mensagem implícita de que perante o esforço, dedicação e devoção do ser humano não há crise que prevaleça.
João Nunes
Boa mensagem para terminar. O País agradece e eu agradeço.
“Um funeral à chuva” pode ser visto nestes cinemas a partir de 3 de Junho:
Alvaláxia
Amoreiras
Colombo
Vasco Da Gama
Dolce Vita Miraflores
Almada Forum
Oeiras Parque
Dolce Vita Porto
MarShopping
NorteShopping
Parque Nascente
Dolce Vita Douro
Aveiro Forum
Dolce Vita Coimbra
Viseu Forum
Braga Parque
Guarda Vivacine
Covilhã SerraShopping
Espaço Guimarães
Maia Vivacine
Aqui fica também um pequeno vídeo comprovativo do apoio da Selecção Nacional. Esperemos que daqui a pouco, depois do jogo com os Camarões, este apoio ainda seja uma mais valia ;)
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