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Contactado pela RCB, Luís Paulico Gil, responsável pela associação de caçadores não faz comentários às declarações de Leal Salvado e confirma ter abordado um elemento da candidatura socialista.
Partido socialista acusa os candidatos do partido social democrata de estarem a realizar uma campanha "criminosa, num ambiente sombrio e tenebroso". Leal Salvado refere que a "perseguição e golpes baixos" que estão a acontecer no concelho, talvez não possam comparar-se às práticas ocorridas em Felgueiras ou Gondomar " esta é uma prática execrável. Não sei e em Felgueiras ou Gondomar se faz disto, mas tirem o Fundão desse mapa". O candidato considera que o actual poder no Fundão recua de tal modo, que Marcelo Caetano estaria muito á frente.
O partido social democrata do Fundão rejeita o estilo e o caminho que a candidatura do PS está a seguir "uma candidatura cinzenta, sem norte, sem ideias, negativista e desesperada, que constrói todo o seu discurso em torno da maledicência, da mesquinhez e da vitimização".
Em comunicado, a concelhia social democrata fundanense refere que as atitudes dos socialistas revelam que "o candidato do PS não está preparado nem está à altura das funções de responsabilidade que o cargo de presidente de câmara exige".
O PSD apela à elevação, esperando que este período seja de esclarecimento e clarificação das escolhas que os fundanenses vão fazer a 11 de Outubro.
1 comentário:
Caro Drº Leal Salvado
Os políticos «de todos os quadrantes» reconhecem as dificuldades do interior, logo devem dar expressão ao que dizem, só assim, seremos um país solidário e justo. Aliás, já alguém disse que a melhor maneira de ajudar o litoral é investir no interior...,
Por maior e empenhado esforço que os autarcas façam, é preciso que o Governo - seja de que cor política for; não deixe de olhar para o país como um todo; evitando, assim, o abandono de uma grande faixa do território nacional.
O papel do Estado não deve ser reduzido, antes pelo contrário, há que discriminar positivamente o interior do país; atacando com coragem o grave problema da desertificação.
Portugal, é um Estado altamente centralista, o país europeu que menos equitativamente redistribui os dinheiros públicos.
A desertificação das actividades humanas é alarmante no território nacional, fruto do abandono da agricultura, da falta de investimentos, de empregos, e das escassas infra-estruturas.
Que medidas / programa de acção têm o ilustre Drº LEAL SALVADO, para contrariar o encerramento maciço de estruturas de serviços públicos, pilares fundamentais da qualidade de vida local? Nos domínios da saúde, da educação, dos tribunais, da segurança, dos transportes públicos ferroviários e rodoviários, etc...
Nenhum governo, se pode guiar apenas por critérios estatísticos, o encerramento massivo de serviços públicos, deveria estar sujeito a estudos de impacto social.
Pela análise do PIDACC , constata-se quebras dramáticas para o interior.
O programa PRACE parece só ter a vertente orçamental de contenção de custos, como lógica para o Interior esquecido... O mesmo interior pelo qual se candidata o seu camarada SÓCRATES.
Quais os investimentos que o Drº Leal Salvado considera prioritários para o interior?
Essas vossas opções estratégicas não são antagónicas com o actual modelo territorial por vós (PS) preconizado, para a Região Beira Interior?
O interior não precisa de " caridadezinha ", exige que lhe dêem a oportunidade de sobreviver, e de se desenvolver em pé de igualdade de direitos com o resto do país.
O QREN é a última oportunidade para o lançamento de um de um Plano Nacional de Equilíbrio do Território.
Assiste-se à deslocalização, de recursos humanos, de empresas e investimentos. Tem-se acentuado as políticas erradas de ordenamento.
A Lei das Finanças Locais, vai acentuar as assimetrias regionais. Imagine-se mais penalizadora para os municípios do interior e com menos habitantes.
O Mapa PIN de Portugal é, ele próprio, o espelho do Mapa da Desertificação, do Desequilíbrio e do Despovoamento, concentra os grandes investimentos no litoral, sendo pouco significativo o número dos que se irão implantar no interior de Portugal.
Esta política dos camaradas PS de abandono do interior, é uma política cega, obcecada por meros critérios quantitativos.
O turismo cultural é e continuará a ser um vector a explorar, a gastronomia, os produtos endógenos, a cultura, o património arquitectónico e religioso, mas os investimentos escasseiam e são burocraticamente morosos.
O país não pode continuar a desperdiçar oportunidades... A NOSSA querida " BEIRA ", arrisca-se a ser um imenso espaço desertificado….
Atentamente
Carlos Soares Milheiro (Engº)
Freguesia da CAPINHA - FUNDÃO
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