O movimento, inserido na Plataforma de Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela, vai arrancar com um Fórum (que se realizou dia 15 de Dezembro) sobre "A Serra e o Futuro", que terá como oradores Pedro Guedes de Carvalho, coordenador do PETUR, Tiago Pais, da Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela, e Luís Gonzaga, da Associação Distrital dos Agricultores da Guarda. Durante a sessão, serão também exibidos dois filmes. Um deles pretende assinalar o dia internacional das montanhas que se comemora no sábado e o outro, para além de apresentar o movimento, pretende chamar a atenção para algumas ideias que poderão melhorar o Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE).
O Interior
O Interior
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EcoProjecto sensibiliza para problemas da Serra da Estrela O objectivo do grupo de jovens voluntários é mostrar e preservar o património natural da Serra da Estrela.
> Igor Gonçalves
"A Serra e o Futuro” pretendeu celebrar o Dia Internacional das Montanhas e dar a conhecer ao público em geral o plano de actividades a desenvolver ao longo do ano de 2008. O debate foi moderado por Pedro Rodrigues, membro do movimento EcoProjecto , e teve lugar no anfiteatro da sede da AAUBI no passado sábado dia 15, pelas 15 horas.
O primeiro orador foi Tiago Pais, da Plataforma pelo Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela (PDSSE). Os objectivos deste projecto são a promoção de um real desenvolvimento para a Região da Serra da Estrela, o reforço dos movimentos de cidadania, a protecção do património natural e cultural e a sensibilização das pessoas no geral para este tipo de questões. Na sua apresentação, Tiago Pais sublinhou que é preciso dissuadir os projectos que visam o aumento das estâncias de esqui, pois acabarão com o turismo sustentável.
António Machado, da Associação Distrital dos Agricultores da Guarda, criticou o encerramento das produções tradicionais, defendendo que estas levaram ao abandono do interior, nomeadamente das vilas e aldeias. Este abandono prejudica o turismo pois considera que o turista procura o contacto com estas pessoas. “O pastor ganha com isso porque as empresas pagam-lhe para ele deixar os turistas visitar os seus modos de vida, a empresa lucra porque o turista gosta, volta, deixa dinheiro e ainda manda amigos. Segundo as novas normas nada disto é permitido”, concluiu António Machado.
Nuno Adriano, da empresa Adriaventura, foi o terceiro a falar e concluiu o painel de oradores do fórum. A sua apresentação mostrou imagens de zonas propícias a turismo, que sensibilizaram pela sua beleza.
Para o final estavam guardados dois filmes, um comemorativo do Dia Internacional das Montanhas produzido por uma associação espanhola, e um outro que apresentou o movimento EcoProjecto, misturando imagens da serra com imagens de sítios violados pelos turistas.
O movimento Ecoprojecto tem organizado outras iniciativas , nomeadamente caminhadas pela montanha mais alta de Portugal continental, que conta com a participação de voluntários que tentam acabar com a poluição na montanha.
As câmaras municipais da zona, empresas hoteleiras e associações da região foram convidadas a participar, mas nenhuma compareceu, facto lamentado pela organização.
Urbi@Orbi
"A Serra e o Futuro” pretendeu celebrar o Dia Internacional das Montanhas e dar a conhecer ao público em geral o plano de actividades a desenvolver ao longo do ano de 2008. O debate foi moderado por Pedro Rodrigues, membro do movimento EcoProjecto , e teve lugar no anfiteatro da sede da AAUBI no passado sábado dia 15, pelas 15 horas.
O primeiro orador foi Tiago Pais, da Plataforma pelo Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela (PDSSE). Os objectivos deste projecto são a promoção de um real desenvolvimento para a Região da Serra da Estrela, o reforço dos movimentos de cidadania, a protecção do património natural e cultural e a sensibilização das pessoas no geral para este tipo de questões. Na sua apresentação, Tiago Pais sublinhou que é preciso dissuadir os projectos que visam o aumento das estâncias de esqui, pois acabarão com o turismo sustentável.
António Machado, da Associação Distrital dos Agricultores da Guarda, criticou o encerramento das produções tradicionais, defendendo que estas levaram ao abandono do interior, nomeadamente das vilas e aldeias. Este abandono prejudica o turismo pois considera que o turista procura o contacto com estas pessoas. “O pastor ganha com isso porque as empresas pagam-lhe para ele deixar os turistas visitar os seus modos de vida, a empresa lucra porque o turista gosta, volta, deixa dinheiro e ainda manda amigos. Segundo as novas normas nada disto é permitido”, concluiu António Machado.
Nuno Adriano, da empresa Adriaventura, foi o terceiro a falar e concluiu o painel de oradores do fórum. A sua apresentação mostrou imagens de zonas propícias a turismo, que sensibilizaram pela sua beleza.
Para o final estavam guardados dois filmes, um comemorativo do Dia Internacional das Montanhas produzido por uma associação espanhola, e um outro que apresentou o movimento EcoProjecto, misturando imagens da serra com imagens de sítios violados pelos turistas.
O movimento Ecoprojecto tem organizado outras iniciativas , nomeadamente caminhadas pela montanha mais alta de Portugal continental, que conta com a participação de voluntários que tentam acabar com a poluição na montanha.
As câmaras municipais da zona, empresas hoteleiras e associações da região foram convidadas a participar, mas nenhuma compareceu, facto lamentado pela organização.
Urbi@Orbi
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