Alunos da Universidade da Beira Interior escolhem quarta-feira novos representantes Luís Fernandes, aluno de Economia, e Rui Garcia, aluno de Design Multimédia, com o estatuto de trabalhador-estudante, disputam a liderança da AAUBI. Aproximar os alunos da Associação Académica é um dos objectivos comuns, mas com diferentes estratégias para o conseguir Daniel Sousa e Silva
“Consegui uma lista capaz de gerar novas ideias todos os dias”
"Luís Fernandes"
- O que o levou a candidatar-se?
- Vejo a AAUBI parada há vários anos. Sinto que tenho de fazer algo. Quero saber o que se passa para as coisas não avançarem. Sinto que a minha lista é capaz de fazer algo de bom. Primeiro constituiu-se a equipa, mas não havia ninguém que quisesse dar a cara. Avancei eu. É um trabalho que exige algum tempo e dedicação. Antes de decidir se seria candidato, falei com os meus pais, porque sou financeiramente dependente deles. Quanto ao meu curso, tenho cinco cadeiras este ano, por isso acredito que é conciliável.
- Quais são as principais linhas do seu programa eleitoral?
- A parte cultural é algo que me interessa bastante. Tenho a experiência de organização do Proktu e do ArtCore. São projectos que se forem bem desenhados podem trazer muito à AAUBI e à Covilhã. Neste campo, tenho ainda outros projectos, mas não detalhados para já. Não quero prometer coisas que não sei se terei condições para fazer. Em termos de formação aos estudantes, pretendo utilizar a AAUBI como um local de aprendizagem. Normalmente, os estudantes saem para o mercado de trabalho com uma formação académica que está um pouco aquém das necessidades. A minha lista pretende analisar essas necessidades e, a partir daí, conceber formações úteis aos estudantes.
É também minha proposta solicitar à UBI a contratação de um técnico de recursos humanos. É um elemento importante, que já existe noutras universidades, pois seria uma mais-valia na preparação dos alunos para entrevistas de emprego. É algo necessário, porque o Gabinete de Estágios não o faz. É preciso agarrar as boas ideias já implementadas noutros locais.(...)
Entrevista na Integra Aqui DiarioXXI
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"Ana Ribeiro Rodrigues "
"Ana Ribeiro Rodrigues "
Recuperar tradições, transparência, trabalho e maturidade são as palavras-chave da lista liderada pelo covilhanense Rui Garcia à direcção da Associação Académica da Universidade da Beira Interior, nas eleições agendadas para dia 12. Para a lista T, que diz apresentar um “programa realista e exequível”, a prioridade é a área pedagógica.
Outro objectivo fundamental é aproximar a academia da sociedade civil, assim como estreitar relações com a reitoria e a Câmara Municipal da Covilhã, através do “diálogo”. Este é também um dos caminhos para tentar obter apoios para a organização de iniciativas, “sem fazer buracos financeiros”. “Queremos que a Covilhã perceba que a academia é uma força económica da região, e nós precisamos ter feed-back do dinheiro injectado pelos estudantes na economia local”, frisa Rui Garcia.
O candidato a presidente da AAUBI salienta que os canais devem também estar abertos não só com a reitoria como com os professores, de forma a poder trabalhar no sentido de “dar meios de defesa aos alunos para terem um ensino de excelência”.
As questões sociais são também uma preocupação. Nomeadamente no que toca à dificuldade dos alunos de mestrado em conseguir alojamento, aos atrasos na divulgação das bolsas e nas taxas cobradas nas residências, cuja justeza e legalidade a lista T questiona.
Recepção e Semana Académica organizadas pela AAUBI
E se uma das pretensões passa por recuperar algumas tradições, como a garraiada ou o baile de gala, também se quer dar à Recepção ao Caloiro a dimensão que teve no passado, organizada pela Associação Académica e não por terceiros, tal como a Semana Académica. “Esses dois acontecimentos têm de se pagar a eles próprios. Não queremos fazer buracos na contabilidade, mas também não ter como objectivo o encaixe económico em todas as actividades que façamos”, realça Rui Garcia.(...)
Entrevista na Integra Aqui Noticias da Covilhã
Outro objectivo fundamental é aproximar a academia da sociedade civil, assim como estreitar relações com a reitoria e a Câmara Municipal da Covilhã, através do “diálogo”. Este é também um dos caminhos para tentar obter apoios para a organização de iniciativas, “sem fazer buracos financeiros”. “Queremos que a Covilhã perceba que a academia é uma força económica da região, e nós precisamos ter feed-back do dinheiro injectado pelos estudantes na economia local”, frisa Rui Garcia.
O candidato a presidente da AAUBI salienta que os canais devem também estar abertos não só com a reitoria como com os professores, de forma a poder trabalhar no sentido de “dar meios de defesa aos alunos para terem um ensino de excelência”.
As questões sociais são também uma preocupação. Nomeadamente no que toca à dificuldade dos alunos de mestrado em conseguir alojamento, aos atrasos na divulgação das bolsas e nas taxas cobradas nas residências, cuja justeza e legalidade a lista T questiona.
Recepção e Semana Académica organizadas pela AAUBI
E se uma das pretensões passa por recuperar algumas tradições, como a garraiada ou o baile de gala, também se quer dar à Recepção ao Caloiro a dimensão que teve no passado, organizada pela Associação Académica e não por terceiros, tal como a Semana Académica. “Esses dois acontecimentos têm de se pagar a eles próprios. Não queremos fazer buracos na contabilidade, mas também não ter como objectivo o encaixe económico em todas as actividades que façamos”, realça Rui Garcia.(...)
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