segunda-feira, julho 02, 2007

Vitor Reis vs Carlos Pinto

Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, o verdadeiro democrata!

Num artigo por mim assinado, publicado no JF em 14.06.2007, que tinha por base a inspecção feita pela IGAT à CM Covilhã e posições públicas do seu presidente, os negócios ruinosos para a cidade e para os cofres do município e onde se exigia publicamente a clarificação quanto às conclusões do relatório da IGAT, comunicadas ao Ministério Público e ao Tribunal Administrativo e Fiscal, o que responde o presidente da CM da Covilhã?

À pergunta “os factos comunicados pela IGAT têm fundamento ou não?”

Não responde, mostra-se muito ofendido, baralha e tenta desviar a atenção da opinião pública. Dispara para todos os lados, como aliás já tinha acontecido na Assembleia Municipal de 15.06.2007, incluindo a crítica ao Jornal do Fundão, porque publicou (veja-se o escândalo) uma opinião contrária, uma visão diferente do senhor presidente.

À pergunta “será que o presidente da Câmara Municipal agiu em conformidade ou abusou do poder?”

O presidente da CM da Covilhã, num texto rancoroso e de baixo nível, passa da posição pública institucional, para o âmbito pessoal, personalizado, persecutório e ameaçador.

À pergunta”Será que se encontra numa situação de perca de mandato?”

A ser NÃO a resposta, porque haveria o presidente da Câmara da Covilhã ter esta atitude lamentável para o titular de um cargo público que só se entende pelo seu desespero e desnorte?

À pergunta “Será ou não arguido no processo?”

O presidente da CM da Covilhã colocou a estrutura camarária a trabalhar para ele, utilizou documentos e manipulou o seu conteúdo desinserindo-os do contexto e até escreve uma frase inexistente. Procura assim, provar incoerências e passa para o insulto profissional.

Dos documentos referidos (um requerimento e uma declaração) deduz o inexistente no seu conteúdo, afirma aquilo que neles não consta, talvez na esperança de que o seu autor não tivesse cópia dos mesmos.

Assim, e porque aguardo outras informações da IGAT, não quero contribuir com mais matéria para além da que já escrevi.

Contudo, para o esclarecimento daqueles que ficaram convencidos e aceitaram como verdadeiras as afirmações do presidente, junto se envia cópia dos documentos porque os mesmos são claros e correspondem a meros actos de um cidadão que requer a aprovação de um projecto de habitação (deferida pelo presidente) e de um eleito responsável que exerceu um cargo autárquico, declarando o que efectivamente se passou na execução de uma obra pública em 1995/96, na freguesia do Paul. É do conteúdo destes documentos que, de forma ridícula (na minha opinião), se pretende participar ao Ministério Público.





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