quarta-feira, julho 04, 2007

Porque recordar é viver #15


Voltamos esta semana a mais uma secção de Recordar é Viver, desta feita relembrando algumas promessas feitas em 2003 e 2004 no que respeita à requalificação da zona da Estação e da Linha da Beira Baixa...

Requalificação da estação começa no próximo ano

As obras para a requalificação da estação de caminhos-de-ferro da Covilhã vão arrancar no decorrer do próximo ano, adiantou Sintra Nunes, o responsável pelo projecto Estações com Vida.
A intervenção na área está englobada num plano mais vasto, nos terrenos anexos à estação da cidade. Está prevista a construção de um complexo habitacional, equipamentos e serviços com estacionamento e cave, com cerca de 17 mil metros quadrados e a criação de novas áreas verdes, arruamentos e espaços públicos, numa área de 27 mil metros quadrados.
Para além da zona envolvente as infra-estruturas estão também na mira do projecto. Uma nova estação ferroviária, a criação de um interface rodo-ferroviário com estacionamento público e uma passagem inferior pedonal ao caminho-de-ferro, junto à nova estação de passageiros, fazem também parte do projecto, a concluir num prazo de quatro anos.
O custo das obras cifra-se nos 15 milhões de euros e serão financiadas através de uma parceria entre a REFER e a autarquia covilhanense.

Urbi et Orbi

Nova localização para a estação de comboios

“A Estação da Covilhã vai ser uma surpresa para a cidade dentro de algum tempo”. Esta é a ponta do véu que Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal, levanta na sexta feira, 6, à margem da reunião do executivo. Sem adiantar grandes pormenores sobre esta ideia, o único facto que o autarca revela é que, não haverá uma requalificação, mas uma construção de uma nova estação de raiz. “Em vez da reformulação daquela que existe, será uma estação de raiz colocada noutro sítio da cidade”, revela. Na verdade, a ideia é “mudar completamente a localização da estação”. A já existente, de acordo com o edil, “ficaria no mesmo local como uma espécie de afectação que ainda não está pensada”.
A REFER, empresa responsável pelas infra-estruturas portuguesas é, como sublinha, “a empresa que está constituída para esse efeito de gestão do património”. Neste momento, o projecto encontra-se em negociações. No entanto, até ao final deste mês, já deverá haver mais informações sobre a nova estação. “Estamos numa fase de negociação e está em estudo a gerência desta nova execução e eu julgo que até ao final deste mês, vamos ter uma resposta da REFER sobre as intenções da Câmara”. Para o edil, esta é “uma solução com outra dimensão de futuro”.


3 meses depois...


Pinto garante electrificação da linha até 2006

Em relação à electrificação da linha até à Guarda, Pinto assegura que esta estará garantida até 2006. O presidente vê a linha da Covilhã para a Guarda como uma “linha estratégica para o País”. Para além de situações em que necessidade aperta para uma alternativa, a linha da Beira Baixa tem que estar preparada para saber dar uma resposta. Na opinião do autarca, “as ligações a partir do Interior são necessárias em termos nacionais quando a linha da Beira Alta fica interrompida”.
A saída de alternativa dos comboios a partir da fronteira é, no entender de Carlos Pinto, “uma noção que todos devem ter”. Convencido de que o País não vai deixar de ponderar este aspecto”, o presidente serrano reitera a ideia de que está convencido que a CP vai electrificar a linha até 2006.

Urbi et Orbi

Em 2007, continua praticamente tudo na mesma. A linha apenas está electrificada até Castelo Branco e na zona da estação a única coisa nova é um restaurante/Discoteca que deve estar para abrir. Creio que agora que a Covilhã até tem mais um intercidades para Lisboa, já era altura de melhorar as condições dos passageiros, quer em temp+o, pela diminuição do tempo de viagem,, quer em conforto com a requalificação da actual estação ou criação de uma nova estação. Se por um lado se pensa em TGV para o país, já era altura de oferecer ao interior condições mínimas em termos ferroviários e já nem vou falar da ligação da Covilhã à Guarda que é digna de um país terceiro mundista.

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