segunda-feira, janeiro 31, 2011
Fotos de Paulo Pimentel_Covilhã "1.º" Primeiro de Maio 1974
foto em facebook de paulo nuno
domingo, janeiro 30, 2011
PROJECTO TOGETHER - ENCONTRO EUROPEU DE PARCEIROS NA COVILHÃ 31 JANEIRO A 02 DE FEVEREIRO
O Projecto Together funciona ao abrigo do Programa Urbact, em parceria com os municípios de Covilhã (Portugal), Mulhouse (França), Braine l'Alleud (Bélgica), Pergine Valsugana (Itália), Salaspis (Letónia), Debica (Polónia), Botkyrka (Suécia) e Kavala (Grécia) e visa a troca de experiências, a divulgação de boas práticas recolhidas pelas cidades e principalmente a transferência de know-how em diversas áreas.
Temáticas ligadas ao empreendedorismo, inovação, economia do conhecimento, emprego, capital humano, ambiente e planeamento urbano são alguns dos desafios destes municípios que têm como missão a troca de experiências, com o objectivo final de obter uma visão partilhada dos conhecimentos e procurando acções que contribuam para o bem-estar colectivo. Através de um diagnóstico prévio, serão identificadas as fragilidades de cada território, permitindo traçar alvos específicos para o desenvolvimento de Planos Locais de Acção.
De referir ainda que, o objectivo do Urbact é contribuir para a implementação da Estratégia de Lisboa - Gotemburgo, promovendo políticas de desenvolvimento urbano sustentável, com o objectivo de converter a economia da União Europeia na economia do conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo, capaz de um crescimento económico duradouro acompanhado por uma melhoria quantitativa e qualitativa do emprego e uma maior coesão social.
Os 8 Municípios parceiros irão reunir na Covilhã durante os dias 31 de Janeiro, 01 e 02 de Fevereiro, no Departamento de Educação, Cultura e Desporto, localizado na Rua Portas do Sol.
quinta-feira, janeiro 27, 2011
Concentração - CGTP-IN_Sábado - 29 de Janeiro 15h30m – Covilhã (Ponte Mártir-in-Colo)
XXI Jornadas Luso-Espanholas de Gestão Científica_2, 3 e 4 de Fevereiro
Das 300 comunicações aceites, 12 são de docentes da UBI. As jornadas decorrem nos dias 2, 3 e 4 de Fevereiro.
Das 300 comunicações aceites nas XXI Jornadas Luso-Espanholas de Gestão Científica, subordinadas este ano ao tema “Responsabilidade Social e Inovação nas Fases Recessivas do Ciclo”, 12 são de docentes e investigadores da Universidade da Beira Interior, sendo que nenhuma das apresentadas foi recusada. Organizadas pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade de Córdoba, as XXI Jornadas Luso-Espanholas de Gestão Científica vão decorrer nos dias 2, 3 e 4 de Fevereiro, no Palácio de Congressos e Exposições daquela cidade espanhola.
A presença de docentes e investigadores da UBI no evento não se fica pela autoria das comunicações aceites. A presidir ao Comité Científico Português das Jornadas está Mário Raposo, professor catedrático do Departamento de Gestão e Economia da instituição universitária covilhanense. Helena Alves, João Ferreira, Arminda do Paço, João António Nunes, António Marques, Anabela Dinis, Zélia Serrasqueiro, Pedro Silva, entre outros, são alguns dos docentes da UBI membros daquele Comité.
Encaradas com o terceiro maior encontro ibérico de investigadores na área da Gestão, as Jornadas Luso-Espanholas de Gestão Científica realizaram-se pela primeira vez em 1984 e têm lugar alternadamente em Portugal e Espanha. A Universidade da Beira Interior já acolheu o evento em 2002 e cabe à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro organizar a edição de 2012.
ubi.pt
Mártir S. Sebastião_30jan'11_Ferro
Ás 13h tem lugar a Missa na Igreja Matriz, seguida de procissão, e pelas 14h30, tem inicio no pavilhão desportivo José Guerra, a arrematação dos ramos de oferendas, compostos pelas ofertas dos devotos (queijo, chouriças, bacalhau, garrafas de vinho, bolos, entre outras), e que são leiloados entre todos os presentes.
A Comissão de Festas é composta por diversos mordomos que, voluntariamente, se mobilizam e se organizam no sentido de preparar a homenagem ao Santo Padroeiro e os donativos conseguidos, este ano reverterão para a aquisição de novas portas para a Capela do Espírito Santo
Equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal treina na UBI
ubi.pt
terça-feira, janeiro 25, 2011
"A Casa Portuguesa" com novo espaço em Barcelona
segunda-feira, janeiro 24, 2011
"Serra da Estrela_22 Jan'11"_wskituga.blogspot.com_We Jib! 2011
wskituga.blogspot.com
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Para quem está preocupado com a NEVE para o We Jib!
Sem NEVE ninguém se diverte...
Mas, estamos confiantes que o evento se vai realizar nas datas previstas!
A Estância Vodafone está a reunir esforços para produzir neve nestes próximos dias e acreditamos que com essa neve artificial conseguiremos montar módulos suficientes para o nosso 1º We Jib!
Por isso, vamos todos pedir aos nossos Santos e acreditar que vai ser possível.
WE JIB IS ON!
“Minha Pátria é a Língua Portuguesa” (Pessoa e Heterónimos) em Lisboa no Auditório Municipal Orlando Ribeiro_24 Jan'11_21.45 horas,
Recordamos que era às Segundas-feiras em Lisboa, que também se apresentavam Viegas e Villaret. Contamos com todos vós. No local disponível também CD com textos de Fernando Pessoa e Claro o já famoso Vinho Poético, que foi lançado por ocasião dos 25 anos de Poesia de Nuno Miguel Henriques. Em cena até ao final de Fevereiro, apenas! Reservem já o vosso lugar em www.teatro-azul.com | 966237137 | 213 163 232.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Festival de Tunas Femininas da UBI – I Feitiço
25, 26 e 27 de Fevereiro, no Anfiteatro das Sessões Solenes da UBI.
Fase Final do Campeonato Distrital de Sub 19 Feminino_21, 22 e 23 de Janeiro'11_Pavilhão da UBI
Esta prova terá como estrutura de acolhimento o Pavilhão da UBI, estando enquadrada no âmbito do Protocolo de Cooperação Institucional e Desportiva que a Universidade da Beira Interior, a Federação Portuguesa de Basquetebol e a Associação de Basquetebol de Castelo Branco irão assinar brevemente.
As Equipas que irão disputar esta Fase Final são: Amigos do Basquetebol da Covilhã, Unidos Futebol Clube do Tortosendo, Associação Basquetebol Albicastrense e Unidos Futebol Clube Tortosendo / Sub 16.
As referidas equipas irão competir pelo título distrital de Sub 19 Feminino e pelo acesso à Taça Nacional do Escalão, contando com o apoio logístico dos Serviços de Ação Social e da Associação Académica da UBI.
UBI lidera jogo de empreendedorismo no facebook
O CIEBI-BIC da Beira Interior, lidera o projecto PLAYER - Play and Learn as Young European Entrepreneurs, financiado pelo Programa CIP da União Europeia, constituído por um jogo didáctico de competição disponível no FACEBOOK, com o objectivo de estimular o espírito empreendedor e criativo de jovens entre os 15 e os 30 anos de toda a Europa.
O jogo desenvolvido pela UTAD, um dos oito parceiros do projecto, vai servir de base ao concurso à escala europeia, o qual visa fomentar o espírito Empreendedor dos jovens. Como ponto de partida para o concurso, o PLAYER no Facebook permitirá aos utilizadores testar as suas ideias de negócio, trocar impressões com uma comunidade activa e dinâmica, multicultural, de outros utilizadores. Inovar e fazer uso de uma série de ferramentas tendo em vista apurar o seu sentido de negócio e desenvolver capacidades reais de planificar empresas e preparar a sua entrada no mundo dos negócios. Soluções inovadoras e oportunidades de negócio inéditas são o que o PLAYER promete.
Jovens empreendedores de toda a Europa irão aprender os desafios de montar um negócio com a supervisão e o conselho experiente de especialistas oriundos de instituições como os BIC; Incubadoras de Negócio; Escolas Superiores de Gestão e Marketing; Universidades de sete países diferentes, e que se juntaram como parceiros ao projecto PLAYER. Estimula-se assim a aprendizagem, as valências de jogo, potenciando-se a divulgação das ideias de negócio dos utilizadores que participam no concurso europeu.
Na actual economia do conhecimento, a Educação para o Empreendedorismo tem que ajudar os jovens a melhorar as suas competências e a tomar as decisões certas perante os desafios do dia-a-dia, de forma a melhor projectarem os seus talentos. A Educação para o Empreendedorismo deve sobretudo apresentar-se como um desafio atractivo, através de ferramentas lúdicas, como jogos didácticos de empreendedorismo e recursos inovadores que permitam alcançar modelos de negócio de sucesso.
Sendo a UBI um dos principais parceiros, a cerimónia de encerramento terá lugar na Covilhã, no dia 25 Março, na qual serão anunciadas as cinco ideias mais inovadoras e o vencedor final PLAYER 2011.
Mais informação: http://player.utad.pt/
quarta-feira, janeiro 19, 2011
terça-feira, janeiro 18, 2011
" CAFÉ LITERÁRIO COM RUI VIEIRA TERÇA-FEIRA, 18 DE JANEIRO, 21H30 - CAFÉ BAR COVILHÃ JARDIM"
É licenciado em Engenharia Mecânica e tem um MBA em Gestão Internacional. Ao seu romance de estreia, "Guardador de Almas", foi atribuído o Prémio Literário Cidade de Almada, em 2004. Em 2006 publicou o seu segundo romance "A Eternidade Noutra Noite" e em 2010 "Vozes no Escuro". Vários dos seus contos estão representados em diversas antologias, revistas e jornais nacionais.
O industrial da vila-fantasma_A Benoli é a única fábrica de confecções que ainda existe na vila do Tortosendo
Manuel Oliveira entra na loja de pronto-a-vestir na Avenida Viriato, no Tortosendo. "Tem papillons?" A empregada vai buscar uma caixa com lacinhos pretos. "São estes que os noivos costumam comprar para os casamentos", diz ela. Oliveira não está muito convencido. "Não tem outros?" A empregada elogia os papillons o melhor que sabe. A loja é de uma prima e ela está ali a trabalhar provisoriamente. Normalmente, está em casa, tal como a filha, de 35 anos. Esforça-se por vender um papillon e por agradar a Oliveira.
"Não há lá na fábrica um lugar para a minha filha? Ela já se inscreveu. Chama-se Catarina."
"Vou ver." Oliveira compra um laço e sai, em direcção à fábrica Benoli, umas centenas de metros à frente, na mesma avenida, na direcção da Covilhã.
A filha da empregada da loja trabalhou na fábrica Gil e Almeida, que fechou, tal como todas as outras na vila, excepto a Benoli. E antes já tinha sido operária numa outra. Agora tem pouca esperança. "Ela tem um pequeno defeito", explica a mãe. "Não é deficiente, mas as pessoas olham para ela e pensam que não pode trabalhar. É estrábica, e para não ver duas imagens, conforme nos explicou o médico, inclina a cara assim para o lado. Por isso foi entortando a coluna, e agora anda assim, torta. Mas trabalhou lá na fábrica do José Gil, e montava sozinha, na secção de termocolagem, as peças que lhe iam sendo entregues por três operárias."
Manuel Oliveira, 68 anos, tem o Mercedes estacionado à porta da Benoli, preparado para se dirigir ao aeroporto de Lisboa. Manuel e a mulher, Benvinda, 65 anos, vão passar o Ano Novo ao estrangeiro. A fábrica, entretanto, está a laborar em pleno.
O ruído das máquinas de costura mistura-se com a música da Rádio Renascença, que ecoa nos altifalantes dos vários pavilhões. Lá fora chove e faz frio, mas dentro da fábrica a temperatura é alta, permitindo às operárias trabalharem de manga curta. São mais de cem trabalhadoras, divididas entre os sectores de corte e de costura. Neste momento, está a ser confeccionado um casado de mulher para ser entregue na Massimo Dutti. Cerca de 80 por cento das encomendas da Benoli provêm desta marca. O resto é, na sua maioria, do El Corte Inglés. "Estes clientes estrangeiros pagam a horas", diz Manuel. "Os portugueses, em 90 por cento dos casos, não pagam."
Na secção de corte, os planos produzidos em computador entram nas máquinas de lâmina de laser. Uma operária acerta o material para ser recortado, em várias peças da entretela que irá dar consistência ao casaco. Estas peças e as de tecido, do exterior e do forro, são transferidas para a secção das máquinas de costura, passando de mão em mão, até o casaco ficar completo. Cada operária cose uma parcela do casaco, num trabalho preciso e repetitivo. Quase todas ganham o salário mínimo e trabalham a tempo inteiro. Mas vê-se que estão ali com satisfação. A maioria das trabalhadoras da sua especialidade está no desemprego.
O casaco bege, aparentemente de linho (na realidade, os materiais são viscose e acetato), segue depois para os acabamentos, que incluem a prensagem que lhes dá forma. Máquinas que possuem secções côncavas e convexas com formas do corpo feminino comprimem as várias partes do casaco, com a ajuda de vapor, produzido em caldeiras que trabalham do lado de fora da fábrica. Primeiro entra a cintura, depois o peito, a seguir os ombros e os braços. A gola é aperfeiçoada no termo desta fase. "Um casaco de senhora requer muita atenção", explica Manuel.
O blazer, agora moldado, chega à operária que lhe prega os botões, a uma velocidade incrível, com a ajuda de uma máquina. Por fim, os exemplares vão sendo observados e retocados, um a um, antes de serem embalados num fino saco de plástico.
Por dia, são fabricados aqui entre 300 e 400 casacos, que Manuel Oliveira manda a seguir entregar em Cáceres, Espanha, de onde a marca os distribuirá pelos vários mercados. "O segredo desta fábrica é a qualidade", diz Manuel. "Outras fecharam porque não a tinham. Nós podemos trabalhar para prestigiadas marcas mundiais." A Benoli especializou-se em vestuário exterior feminino. Neste momento, só fabrica casacos, peça que exige mais sofisticação. As encomendas de saias e calças transfere-as para outras fábricas, cujos serviços contrata. "Dessa forma temos ajudado outras unidades industriais, que de outro modo também já teriam fechado", diz Manuel.
A quase totalidade das trabalhadoras da Benoli já foi empregada noutras fábricas de confecção do Tortosendo ou arredores. Como quase todas essas fábricas fecharam, Manuel Oliveira conta com um vasto exército de trabalhadores, dos quais pode escolher os melhores. Alguns frequentaram o Centro de Formação Profissional da Indústria de Vestuário e Confecção da Covilhã. Outros receberam formação aqui mesmo, ministrada pela mulher de Manuel, Benvinda Oliveira. "Ela é que é o cérebro de tudo isto", admite o marido, orgulhoso, mas sem no entanto permitir que o repórter fale com Benvinda.
A burguesia da serra
Usando como matéria-prima a lã das ovelhas da serra, o Tortosendo tornou-se desde há muito um centro de tecelagem, como acontecia com outras aldeias da região. Em 1927, quando a povoação foi elevada à categoria de vila, introduziu-se o abastecimento de energia eléctrica. Pouco depois, os muitos teares manuais foram transformados em eléctricos, e nasceu uma próspera indústria, que não parou de crescer, até ao final dos anos 50 do século XX. Em 1955, havia no Tortosendo mais de 500 teares.
Desta indústria nasceu uma classe alta local, uma elite desmesuradamente rica para os padrões da região, detentora de um estilo de vida de ostentação e glamour com que a maioria da população não podia sequer sonhar. Uma burguesia da serra que construía palacetes nos mais belos locais e cujos filhos conduziam carros desportivos. Muitos desses empresários exportavam para as colónias africanas, onde também abriram negócios e para onde viajavam frequentemente.
Esse jet-set dos anos 50 no Tortosendo foi decaindo nas décadas seguintes e desapareceu completamente no 25 de Abril de 1974. Os operários da vila sempre tinham sido explorados por estes patrões novos-ricos, sem qualquer sensibilidade social. As suas condições de vida eram degradantes, e a contestação surda, enquadrada pelo Partido Comunista, explodiu com violência após a revolução. Alguns patrões foram expulsos, outros sequestrados no interior das próprias fábricas. Quase todas as grandes indústrias fecharam, e as que tentaram mais tarde recompor-se não aguentaram a concorrência dos mercados internacionais. Já não era possível trabalhar com os métodos e a cultura de antigamente. O Tortosendo que conheciam tinha desaparecido.
O segredo de Benvinda
A jovem Benvinda era modista. Trabalhava em casa, fazendo roupa de senhora para particulares e para empresas. Foi aumentando a "empresa", e chegou a ter sete ajudantes. Casou com Manuel, que era empregado de escritório, e ambos decidiram montar uma fábrica, em pleno tumulto revolucionário, entre as greves e as empresas que encerravam, em Maio de 1974. Em pouco tempo, as sete trabalhadoras passaram a 50. A fábrica chamou-se Benoli, designação que usa as primeiras letras dos nomes Benvinda e Oliveira.
O produto continuou a ser roupa de senhora, tal como Benvinda a confeccionava. E é a qualidade desta confecção que está na origem do êxito da empresa, até hoje, segundo Manuel. Ela desenhava os seus modelos, que vendia para várias lojas, e também para empresas grandes, como a Sociedade de Fabricantes, que viria a fechar, como as outras. Benvinda e Manuel chegaram a ter várias lojas próprias. Hoje têm apenas uma, no centro comercial Serra Shopping, na Covilhã. Quando tiveram oportunidade adquiriram as instalações de uma fábrica grande, que falira. A Benoli tem hoje 105 operárias, quatro das quais pertenceram ao pequeno grupo de sete com quem Benvinda trabalhava em casa.Usa matéria-prima comprada no estrangeiro, porque nenhuma fábrica portuguesa produz já os tecidos de que necessita. Em toda a vila do Tortosendo, já não há mais nenhuma fábrica de confecções nem de lanifícios. Todas fecharam, algumas com dramáticas convulsões sociais, nos últimos anos. Em 2001 foi inaugurado nos arredores um Parque Industrial do Tortosendo, com 365 metros quadrados, preparado para albergar 92 empresas e dar emprego a duas mil pessoas. Mas quase nenhum desses novos postos de trabalho coube aos operários do Tortosendo, despedidos das fábricas têxteis.
Esses parecem condenados, como a própria vila. "Dizem que é uma vila, mas isto é na verdade uma aldeia grande", diz a empregada da loja de confecções. "Não há nada aqui. Não há trabalho, as próprias casas estão a fechar, porque as pessoas estão a emigrar de novo, para França, para a Suíça. Se isto é uma vila, é uma vila-fantasma."
Segundo a lenda, o nome Tortosendo deve-se a uma rapariga pobre e aleijada a quem um dia apareceu a Virgem, que lhe disse: "Minha filha, não estejas triste e pega nesta roca, com que passarás os teus dias a fiar. Embora doentinha e torta sendo, contribuirás assim para o bem-estar da tua família." Torta-sendo baptizou a povoação e a roca marcou o início da sua prosperidade, com a indústria têxtil.
Quando Manuel saía da loja a empregada ainda lhe disse: "Lembre-se lá da milha filha. Chama-se Catarina. É uma boa trabalhadora."
PUBLICO
segunda-feira, janeiro 17, 2011
"Ay Carmela!" em Évora_19 e 20 de Janeiro, 21h30m “Ay, Carmela” de José Sanchis Sinisterra Teatro Garcia de Resende
Situando a acção num contexto de confronto de carácter político e ideológico, num momento particularmente difícil para a história da humanidade, “Ay, Carmela!”, propõe-nos uma reflexão sobre questões e temas absolutamente intemporais.
A condição da arte e dos seus protagonistas perante as circunstâncias envolventes do poder. A ética dos valores não discricionários, a cultura democrática das sociedades contemporâneas, os movimentos sociais, têm em “Ay, Carmela!”, um desafio à memória como exercício de fecunda aprendizagem.
Perdidos numa noite de nevoeiro e fome, dois anónimos “artistas de variedades”, caem em território “inimigo”. Aí, em troca da “liberdade”, são obrigados a apresentar o seu espectáculo às tropas vencedoras e aos prisioneiros vencidos. Que fazer à representação para “sobreviver” em tão díspar plateia? Como resistir ou ceder sem abalar a dignidade?
José Sanchis Sinisterra na indagação pelos territórios obscuros da teatralidade, dos seus limites e fronteiras, organiza um “material cénico” desafiador da sensibilidade e inteligência dos espectadores.
Vanessa da Silva
Teatro das Beiras
Travessa da Trapa nº 2, Apartado 261
6200-909 Covilhã
tlf.: 275 336 163 fax.: 275 334 585 tlm.: 963 055 909
e-mail: geral@teatrodasbeiras.pt
sítio na net: http://www.teatrodasbeiras.pt
PRIMEIRO FILME PORTUGUÊS EM 3D PREVISTO PARA 2012_Lobby Productions
A produtora Lobby Productions encontra-se em pré-produção da primeira longa-metragem portuguesa de ficção produzida, integralmente, em 3D estereoscópico real. Intitulada de Ground Zero e com realização de Telmo Martins, a longa-metragem tem data de conclusão prevista para 2012 e será produzida com base na mesma técnica aplicada no filme Avatar, com o recurso à captação de imagens vídeo por duas câmaras em simultâneo.
A grande diferença em relação a alguns projectos de ficção já efectuados em Portugal, e também a uma grande parte das produções internacionais, é que o efeito 3D é trabalhado logo na fase de captação de imagens. Este facto origina um efeito 3D muito superior e frequentemente denominado por 3D real, por contraste ao termo de 3D falso, associado ao efeito 3D exclusivamente tratado em pós-produção.
Depois de ter produzido o filme Um Funeral à Chuva e de ter já desenvolvido vários projectos de cariz cultural em 3D estereoscópico, a Lobby Productions funde agora as duas vertentes na produção Ground Zero, uma longa-metragem tensa, de contornos de suspense e de terror.
Dep. Marketing da Lobby Productions
Correio electrónico: sergiolopes@lobbyproductions.com
Sobre a Lobby Productions
A Lobby Productions é uma empresa portuguesa de produções audiovisuais, criada em 2006 pelos sócios Telmo Martins, Orlandina Veiros, João Feitor e Luís Dias. Para além de spots publicitários, videoclips, filmes institucionais e vários serviços de pós-produção, a empresa dedica-se à produção de séries de televisão, curtas-metragens e longas-metragens, onde se destaca, entre outras, a produção do filme Um Funeral à Chuva. Para mais informações consultar: www.lobbyproductions.com.
6200-865 Covilhã – Portugal
Tel: 275957009 / 275957023 | Fax: 275957005
Correio electrónico: geral@lobbyproductions.com
sexta-feira, janeiro 14, 2011
Encontros "Caminhos na construção da História: artes, ciências e conhecimento do mundo", nos dias 22.Janeiro e 5.Fev'11_Núcleo Real Fábrica Veiga UBI
Estes encontros surgem integrados no programa de actividades pedagógicas "As máquinas mudaram a arte...".
P'la Quarta Parede
Celina Gonçalves, produção
quinta-feira, janeiro 13, 2011
Em exibição
Sala 1 Tron: O Legado 3D Sessões: 16:00; 18:40; 21:30 NA | |
Sala 2 Entrelaçados VP 3D Sessões: 15:00; 17:10; 19:20 M/4 Skyline - O Alvo Somos Nós - Digital Sessões: 22:00 M/12 | |
Sala 3 O Turista - Digital Sessões: 15:10; 17:20; 19:30; 21:40 M/12 | |
Sala 4 Não há Família Pior - Digital Sessões: 15:20; 17:30; 19:40; 21:50 M/12 |