Nélson Silva não poupa nas críticas ao presidente da assembleia municipal da Covilhã. O líder da bancada do PS acusa o órgão presidido por Carlos Abreu de agir de forma subalterna em relação ao executivo municipal.
Em conferência de imprensa, onde foi feito o balanço do primeiro ano de mandato autárquico, Nélson Silva deixou o exemplo de um conjunto de situações que revelam "uma consecutiva falta de respeito da maioria para com os partidos da oposição; há situações de incumprimento da lei no que respeuta à marcação das sessões, há atrasos sucessivos na aprovação de actas, há documentos que são entregues aos deputados municipais apenas na véspera das reuniões e como corolário de tudo isto a sessão solene da assembleia municipal não foi incluida nas comemorações dos 140 anos de elevação a cidade".
No que respeita à actividade da autarquia, o PS mostra-se muito preocupado com a dívida do município. Nélson Silva afirma que "apesar de a autarquia apresentar uma situação equilibrada de liquidez financeira, resultante da venda do capital social da ADC, o valor total da dívida já ronda os 100 milhões de eruos; só para deixar o exemplo o valor das dívidas do Estado à câmara da Covilhã, cerca de 10 milhões de euros, não chega para liquidar os compromissos imediatos com os fornecedores cuja dívida já é superior a 14 milhões".
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