Este fim de semana na RTP2, João Canavilhas professor de Ciências de Comunicação da UBI, falava no imediatismo da informação, da velocidade a que se propaga, os meios de propagação, a sua replicagem e a filtragem a dar para que essa mesma informação nos chegue a mais clarividente e verdadeira possível, criticando de certo modo, os denominados "novos jornalistas": os blogger's.
Não considero os blogger's (e penso que nem o Prof. João Canavilhas) novos jornalistas, nem os blog's são webjornais. O Blog é apenas mais uma ferramenta "for sharing text, photos and video."
Posted: 12 Dec 2010 09:30 AM PST
O Armando Alves tuitou em 9 de Dezembro: #Wikileaks is to the #news business what #Napster was to the #music business.
Eu hoje escrevi um artigo no Ondas intitulado O WikiLeaks está para a democracia como o Napster esteve para a indústria musical.
O Armando empertigou-se e “respondeu” queixando-se que eu não lhe atribui crédito (pelo pensamento? Pela frase? Pela iluminação?).
Eu prezo o Armando Alves. E precisamente por isso lhe respondo. Em público, porque foi na esfera pública que o Armando se queixou.
Em primeiro lugar, Armando, se tinhas um reparo a fazer-me, fazias diretamente. Os laços nas redes sociais valem o que valem, bem sei. Mas eu tinha-te (e continuarei, apesar do incidente e do que quer que faças a este respeito; é uma prerrogativa minha, escolher quem prezo) num tipo de consideração que vai para além dos followings e dos likes e dos links.
Depois, e como penso que fica bem patente na pequena diferença das frases, chegámos os dois a um raciocínio semelhante partindo do mesmo tipo de experiência e conhecimento. Mas semelhante não é igual. Tu achas que o efeito do Wikileaks é sobre a indústria dos media, eu seguia outra linha de pensamento, a política.
Nada tem de extraordinário duas pessoas com experiência e presença numa determinada área, ou contexto, tão marcada como é o Twitter, com a “limitação” dos 140 caracteres, acabarem treinadas nas frases curtas e secas, de impacto. Eu, pelo menos, estou longe de achar que sou o único a construir frases especificamente para impactar no Twitter. E não considero tal uma habilidade especial que mereça proteção legal, direitos ou salamaleques pela utilização.
É uma técnica, digamos, assaz comum.
Termino dizendo que não acredito que tu achas que eu não te citava se o meu artigo tivesse por base a leitura do teu tweet. Que não tinha lido até à infelicidade de teres sido aproveitado para terceiros me dirigirem insultos.
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