sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Teatro-Cine - Negócio fechado

A câmara municipal da Covilhã já acordou a acordo com os proprietários do Teatro Cine para a compra do imóvel por um valor próximo dos 2 milhões de euros
O anúncio de que a autarquia iria avançar para a compra do imóvel foi feito por Carlos Pinto no dia 20 de Outubro de 2007. O presidente da câmara da Covilhã tornava pública a ideia de abandonar a construção de um novo centro de artes e a intenção de recuperar o edifício e transformá-lo no teatro municipal da Covilhã.

Dois anos depois, na campanha eleitoral para as autárquicas de 2009, Carlos Pinto garantia que o negócio estava praticamente concluído e o contrato só viria ser assinado depois da realização desse acto eleitoral.

A proposta foi agora apresentada na última reunião privada do executivo e contempla a aquisição de todo o edifício à excepção do espaço do antigo “Café Montalto”, onde actualmente funciona uma instituição bancária por um valor a rondar os 2 milhões de euros.

Para Vítor Pereira, líder da bancada do PS, "a primeira vista este este é um excelente negócio que a autarquia concretizou depois de vários meses de conversações. Trata-se de um edifício histórico e que pode dar um grande contributo à dinamização do centro da cidade".

A assinatura do contrato de aquisição do imóvel deve ser celebrada nas próximas semanas e o presidente da autarquia vai convocar uma reunião extraordinária para que a câmara se possa pronunciar sobre o tema antes da conclusão do negócio. Até lá Carlos Pinto garante que não vai fazer comentários públicos sobre o assunto "já prestei hoje informações ao executivo sobre a forma como as negociações decorreram, mas só posso acrescentar mais promenores depois da assinatura do contrato".

Logo que o contrato seja assinado, a autarquia vai avançar com o projecto de requalificação do imóvel. Um investimento de 7 milhões de euros que contempla a redução da lotação da sala de 1000 para 600 lugares, o aumento da área de palco e a construção de 3 novas salas; funcionamento também como centro de espectáculos e congressos.


RCB

Este edifício merece ser devolvido à cidade que continua a não ter um espaço para espectáculos digno desse nome. Depois dos devaneios à volta do Centro de Artes, quantos anos precisaremos mais para ter uma casa de espectáculos à altura da cidade? Enquanto não tivermos, restam-nos as alternativas mais próximas como o TMG na Guarda ou o CAE de Portalegre...

3 comentários:

Anónimo disse...

Pior foram os desvaneios em nome do centro de artes, e quem mora ca para baixo vai ficar a pagar essa factura. Mais, asneiras que ainda nao foram feitas serao feitas, pois o centro de artes foi abaixo mas o PDM é sagrado.

Anónimo disse...

Bem, esta do ... já acordou a acordo..." é de morte.
Os senhores escrevem para muitas pessoas de fraco nível cultural e darem "lições" destas...!

Anónimo disse...

Revejam os textos antes de os publicarem, porque é enorme a quantidade de vezes que voçês se enganam a escrever. Abraço