Três anos após a apresentação pública do Plano Estratégico para o Turismo da Serra da Estrela (PETUR), elaborado por um grupo de investigadores da Universidade da Beira Interior (UBI), o estímulo a um turismo de montanha sustentável na região parece estar ainda longe de todas as suas potencialidades.
«Muito pouco se tem investido para criar verdadeiro valor a partir dos recursos – únicos – da Serra», desabafa o coordenador da equipa responsável pelo PETUR, Pedro Guedes de Carvalho.
Na semana do Dia Internacional das Montanhas, que se celebra em 11 de Dezembro, o cenário pode ser desanimador. «Julgo que se continua a olhar para o turismo como feiras gastronómicas. São as únicas actividades que vejo e oiço feitas pelas entidades locais», acusa Guedes de Carvalho.
Destino nacional de neve, por excelência, a Serra da Estrela continua aquém das grandes montanhas europeias, conhecidas por serem endereços de luxo no Inverno. Com recursos naturais únicos, reconhecidos como área protegida há já 30 anos, o problema principal apontado para a falta de um verdadeiro turismo sustentável na Estrela não está na falta de infra-estruturas ou acessos. A falta de consensos locais parece ser o cerne da questão, para muitos. Afinal, esta é a região protegida portuguesa mais fragmentada em municípios e juntas de freguesia.
«Não há congregação de agentes e cada município tem podido fazer aquilo que bem lhe apetece», sublinha Guedes de Carvalho.
Também o director regional do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) para a região Centro e Alto Alentejo, Armando Carvalho, reconhece as dificuldades da realidade administrativa da região. «Para tomar uma decisão ao nível do Parque Nacional da Serra da Estrela (PNSE) é necessário um diálogo entre todas as entidades envolvidas, municípios e freguesias. É preciso não esquecer que a quase totalidade dos 88 000 hectares de área protegida pertence aos municípios de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia», relembra o responsável do ICNB.
«Muito pouco se tem investido para criar verdadeiro valor a partir dos recursos – únicos – da Serra», desabafa o coordenador da equipa responsável pelo PETUR, Pedro Guedes de Carvalho.
Na semana do Dia Internacional das Montanhas, que se celebra em 11 de Dezembro, o cenário pode ser desanimador. «Julgo que se continua a olhar para o turismo como feiras gastronómicas. São as únicas actividades que vejo e oiço feitas pelas entidades locais», acusa Guedes de Carvalho.
Destino nacional de neve, por excelência, a Serra da Estrela continua aquém das grandes montanhas europeias, conhecidas por serem endereços de luxo no Inverno. Com recursos naturais únicos, reconhecidos como área protegida há já 30 anos, o problema principal apontado para a falta de um verdadeiro turismo sustentável na Estrela não está na falta de infra-estruturas ou acessos. A falta de consensos locais parece ser o cerne da questão, para muitos. Afinal, esta é a região protegida portuguesa mais fragmentada em municípios e juntas de freguesia.
«Não há congregação de agentes e cada município tem podido fazer aquilo que bem lhe apetece», sublinha Guedes de Carvalho.
Também o director regional do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) para a região Centro e Alto Alentejo, Armando Carvalho, reconhece as dificuldades da realidade administrativa da região. «Para tomar uma decisão ao nível do Parque Nacional da Serra da Estrela (PNSE) é necessário um diálogo entre todas as entidades envolvidas, municípios e freguesias. É preciso não esquecer que a quase totalidade dos 88 000 hectares de área protegida pertence aos municípios de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia», relembra o responsável do ICNB.
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