Como anteriormente escrevi, a afirmação da Covilhã enquanto cidade forte e coesa no cenário nacional passa por muitos factores, inclusive o factor cultural. Uma cidade não é verdadeiramente cidade sem programas culturais diversificados. Por muito que falemos em empreendedorismo, inovação e capacidade criadora, uma cidade sem cultura é zero.
Já Joubert havia afirmado que “Quem tem imaginação, mas não tem cultura, possui asas, mas não tem pés.". Investigadores contemporâneos portugueses como João Teixeira Lopes ou António Monteiro teorizaram precisamente o factor cultural dentro do factor cidade e parece-me que pensar a Covilhã implica também fazer essa analogia. Não considero que a Covilhã seja uma cidade culta… mas vão persistindo experiências que vão tentando mudar essa realidade, hoje irei falar de uma delas: o festival de teatro da Covilhã.
O festival já terminou e porque acho que ele tem um papel muito importante na cidade decidi fazer um pequeno balanço pessoal do festival. O festival de teatro da Covilhã é um evento cultural onde há diversão, risos, pensamento e reflexões, é uma oportunidade de assistir a companhias que não vemos usualmente no interior e de assistir a peças que, caso não fosse o festival, não fariam rota no interior do país.
O Festival incluiu peças infantis, peças para maiores de dezasseis e concertos. A abertura no Teatro Cine teve, na minha óptica, um público razoável (afinal de contas é a abertura, e à abertura até os presidentes e vereadores vão…), estava o piso de baixo do Teatro Cine a cerca de metade. O festival abriu com Hotel Província, texto de Aleksandr Vampilov, escritor russo, – uma curiosidade interessante é que qualquer pesquisa que façamos no Google com o nome do autor aparecem “n” links em relação à peça do Teatro das Beiras -, uma comédia em torno de um suposto “compaginador” que leva a uma reflexão natural sobre a hierarquização soviética e a corrupção política, até nos mais baixos graus da esfera social da antiga URSS.
Durante a semana realizaram as peças infantis “Quesa-me mucho” de David Cruz e Estrela Lopes, a “Lop Pop”, já conhecida produção do Teatro das Beiras e “D. Quixote” de Miguel Cervantes.
Na Quinta (12 de Novembro) o CENDREV apresentou-nos “Os Dias Felizes” de Samuel Beckett. Auditório quase cheio para assistir à peça que estreou em 1961 nos Estados Unidos e correu o mundo. A peça não colheu a minha total aprovação. Percebe-se, obviamente, que era algo ousado… Uma espécie de monólogo de “winnie” de quase duas horas apenas interrompido pelos sons animalescos do companheiro “Willie”. Uma conversa, quase sempre a uma só voz marcada pelo desejo do reencontro, da vivência, do amor e pelo lógico absurdo de quem fala para algo (ou alguém) ém) que por vezes não compreende. Apesar de eu ter achado a peça monótona e extremamente repetitiva também houve quem gostasse: Manuel da Silva Ramos publicou uma crónica no Jornal do Fundão em que enaltecia o texto e a peça, por isso, não considero de todo aquela representação um fracasso, pessoalmente não gostei.
No dia a seguir foi a vez de entrar em palco o “Teatro do Montemuro” com o seu simpático “Salon Yé Yé. O paraíso à espera” de Abel Neves. Uma comédia do Oeste, da corrupção, dos jogos de poder e da “lei anarca”. Um desdobramento de cinco actores e actrizes em dez personagens numa peça que despertou bastantes gargalhadas e que teve uma casa com um pouco menos gente que a do dia anterior mas igualmente bem composta.
No Sábado entrou em cena “A mosca” de Ilda Teixeira e Telma Sião. Infelizmente não pude estar porque acontecia no Teatro Cine o “Covilhã de mãos dadas”. A peça retratava uma viagem, através da musica, de “Pim”.
Na segunda semana do Festival estiveram em cena as peças infantis “Os músicos de Bremen”, José Caldas e “As botas de um sargento” de Vasco Moura e Paula Regô.
A quinta-feira (dia 19) foi um dia fulcral para o Festival… Surpreendidos, fomos, quando pediram para nos sentarmos no palco. O Projecto Ruínas (http://projectoruinas.blogspot.com/), trouxe à Covilhã o irreverente, “Shadow Play”, Malla Dimas, Susana Nunes, Carlos Marques e F.Campos. Shadow Play é uma peça que se desenrola em dois tempos distintos fazendo assim uma dupla criação conceptual da peça. Estes dois Mundos retratados encontram-se formando por isso um único espectáculo.
O espectáculo gira em torno de uma família que aguardam o lanche das cinco da tarde. A peça surge a partir de quarenta e seis páginas A4 onde está filtrado o produto de setenta e nove improvisações sobre a família. Dessas quarenta e seis restaram vinte que deram origem a cinquenta e oito minutos de conversa à espera do lanche. Foi um espectáculo fantástico com um cenário em constante transformação e mudança, entre o absurdo, o “sarcástico”, o hilariante e o descomplexado (desconexado). Uma representação criativa e original… Uma aposta ganha.
No dia seguinte subiu ao palco uma peça hilariante da companhia do Porto “Teatro Art´Imagem”: “Ptolomeu e a sua viagem circulum navegação” de Tchalê Figueira. Um espectáculo fascinante que conta a viagem de Ptolomeu Rodrigues um eterno viajante que correu o Mundo. É uma viagem pelos mares do Mundo explorando ditaduras então vividas no Mundo, a Sibéria (URSS), a Espanha Franca, Buenos Aires na Argentina e S. Salvador. É a história de um aventureiro dos sete marés, entre alcool, putas e sexo... Esta, é uma história que nada mais revela (no final de contas), do que a pureza de um amor perdido e a vivência uma amizade única (em ambos os sentidos). Foi um espectáculo fascinante.
Não pude estar no encerramento porque estive no projecto “Estudantes por Emprestimo” de teatro legislativo que esteve numa sessão experimental do Oriental de S. Martinho.
O encerramento coube à “Perípécia Teatro” com “Vicent Van e Gogh”, Noelia Dominguez, Sergio Agostinho e Ángel Fragua e com o concerto dos Virgem Suta .
Com um orçamento que certamente não será tão alto quanto parece o Teatro das Beiras conseguiu programar um Festival de Teatro que trouxe à Covilhã peças interessantissimas que muito dificilmente cá fariam escala.
Há uns dias, através da AE organizamos no auditório da ESQP uma conferência com estudantes sobre “Educação e Teatro”… Convidamos o director artistico da Quarta Parede, Rui Sena, a acrtiz Sonia Botelho, do Teatro das Beiras e o professor de filosofia Abel Silva. Houve um debate informal e interessante sobre formas de incorporar a cultura na educação dos nossos jovens. Haverá uma falta de ligação entre as escolas e as associações culturais? Falta de apoios e financiamentos? …
Há muito para pensar nesta lógica, mas de uma coisa tenho certeza… todas as pessoas que conheço que gostam de ir ao teatro, ao cinema, gostam de ler um bom livro e de pensar numa obra de arte, de ouvir boa a musica e de criar opiniões têm uma aptidão especial para falar e compreender os outros. São pessoas que se destacam, com quem é possivel ter uma conversa sobre tudo.
A cultura é essencial na formação dos individuos e para a Covilhã ainda mais… Quanto mais massa critica tivermos maior serão as esperanças na revitalização do nosso interior, e o Teatro assim como muitas outras artes poderão dar desse âmbito um enormissimo contributo.
O Festival incluiu peças infantis, peças para maiores de dezasseis e concertos. A abertura no Teatro Cine teve, na minha óptica, um público razoável (afinal de contas é a abertura, e à abertura até os presidentes e vereadores vão…), estava o piso de baixo do Teatro Cine a cerca de metade. O festival abriu com Hotel Província, texto de Aleksandr Vampilov, escritor russo, – uma curiosidade interessante é que qualquer pesquisa que façamos no Google com o nome do autor aparecem “n” links em relação à peça do Teatro das Beiras -, uma comédia em torno de um suposto “compaginador” que leva a uma reflexão natural sobre a hierarquização soviética e a corrupção política, até nos mais baixos graus da esfera social da antiga URSS.
Durante a semana realizaram as peças infantis “Quesa-me mucho” de David Cruz e Estrela Lopes, a “Lop Pop”, já conhecida produção do Teatro das Beiras e “D. Quixote” de Miguel Cervantes.
Na Quinta (12 de Novembro) o CENDREV apresentou-nos “Os Dias Felizes” de Samuel Beckett. Auditório quase cheio para assistir à peça que estreou em 1961 nos Estados Unidos e correu o mundo. A peça não colheu a minha total aprovação. Percebe-se, obviamente, que era algo ousado… Uma espécie de monólogo de “winnie” de quase duas horas apenas interrompido pelos sons animalescos do companheiro “Willie”. Uma conversa, quase sempre a uma só voz marcada pelo desejo do reencontro, da vivência, do amor e pelo lógico absurdo de quem fala para algo (ou alguém) ém) que por vezes não compreende. Apesar de eu ter achado a peça monótona e extremamente repetitiva também houve quem gostasse: Manuel da Silva Ramos publicou uma crónica no Jornal do Fundão em que enaltecia o texto e a peça, por isso, não considero de todo aquela representação um fracasso, pessoalmente não gostei.
No dia a seguir foi a vez de entrar em palco o “Teatro do Montemuro” com o seu simpático “Salon Yé Yé. O paraíso à espera” de Abel Neves. Uma comédia do Oeste, da corrupção, dos jogos de poder e da “lei anarca”. Um desdobramento de cinco actores e actrizes em dez personagens numa peça que despertou bastantes gargalhadas e que teve uma casa com um pouco menos gente que a do dia anterior mas igualmente bem composta.
No Sábado entrou em cena “A mosca” de Ilda Teixeira e Telma Sião. Infelizmente não pude estar porque acontecia no Teatro Cine o “Covilhã de mãos dadas”. A peça retratava uma viagem, através da musica, de “Pim”.
Na segunda semana do Festival estiveram em cena as peças infantis “Os músicos de Bremen”, José Caldas e “As botas de um sargento” de Vasco Moura e Paula Regô.
A quinta-feira (dia 19) foi um dia fulcral para o Festival… Surpreendidos, fomos, quando pediram para nos sentarmos no palco. O Projecto Ruínas (http://projectoruinas.blogspot.com/), trouxe à Covilhã o irreverente, “Shadow Play”, Malla Dimas, Susana Nunes, Carlos Marques e F.Campos. Shadow Play é uma peça que se desenrola em dois tempos distintos fazendo assim uma dupla criação conceptual da peça. Estes dois Mundos retratados encontram-se formando por isso um único espectáculo.
O espectáculo gira em torno de uma família que aguardam o lanche das cinco da tarde. A peça surge a partir de quarenta e seis páginas A4 onde está filtrado o produto de setenta e nove improvisações sobre a família. Dessas quarenta e seis restaram vinte que deram origem a cinquenta e oito minutos de conversa à espera do lanche. Foi um espectáculo fantástico com um cenário em constante transformação e mudança, entre o absurdo, o “sarcástico”, o hilariante e o descomplexado (desconexado). Uma representação criativa e original… Uma aposta ganha.
No dia seguinte subiu ao palco uma peça hilariante da companhia do Porto “Teatro Art´Imagem”: “Ptolomeu e a sua viagem circulum navegação” de Tchalê Figueira. Um espectáculo fascinante que conta a viagem de Ptolomeu Rodrigues um eterno viajante que correu o Mundo. É uma viagem pelos mares do Mundo explorando ditaduras então vividas no Mundo, a Sibéria (URSS), a Espanha Franca, Buenos Aires na Argentina e S. Salvador. É a história de um aventureiro dos sete marés, entre alcool, putas e sexo... Esta, é uma história que nada mais revela (no final de contas), do que a pureza de um amor perdido e a vivência uma amizade única (em ambos os sentidos). Foi um espectáculo fascinante.
Não pude estar no encerramento porque estive no projecto “Estudantes por Emprestimo” de teatro legislativo que esteve numa sessão experimental do Oriental de S. Martinho.
O encerramento coube à “Perípécia Teatro” com “Vicent Van e Gogh”, Noelia Dominguez, Sergio Agostinho e Ángel Fragua e com o concerto dos Virgem Suta .
Com um orçamento que certamente não será tão alto quanto parece o Teatro das Beiras conseguiu programar um Festival de Teatro que trouxe à Covilhã peças interessantissimas que muito dificilmente cá fariam escala.
Há uns dias, através da AE organizamos no auditório da ESQP uma conferência com estudantes sobre “Educação e Teatro”… Convidamos o director artistico da Quarta Parede, Rui Sena, a acrtiz Sonia Botelho, do Teatro das Beiras e o professor de filosofia Abel Silva. Houve um debate informal e interessante sobre formas de incorporar a cultura na educação dos nossos jovens. Haverá uma falta de ligação entre as escolas e as associações culturais? Falta de apoios e financiamentos? …
Há muito para pensar nesta lógica, mas de uma coisa tenho certeza… todas as pessoas que conheço que gostam de ir ao teatro, ao cinema, gostam de ler um bom livro e de pensar numa obra de arte, de ouvir boa a musica e de criar opiniões têm uma aptidão especial para falar e compreender os outros. São pessoas que se destacam, com quem é possivel ter uma conversa sobre tudo.
A cultura é essencial na formação dos individuos e para a Covilhã ainda mais… Quanto mais massa critica tivermos maior serão as esperanças na revitalização do nosso interior, e o Teatro assim como muitas outras artes poderão dar desse âmbito um enormissimo contributo.
11 comentários:
Foste ver algumas dessas peças, ou só foi pesquisa na net?
Há gente com tanta vontade de aparecer que vem a público nem que seja para dizer como está o tempo. Pois, eu também não o vi por lá:) Já agora tem de aperfeiçoar o seu conceito de cultura e de culto, acho que se dá no décimo ano, mas como não conheço a sua escolaridade pode ser que ainda lá não tenha chegado.Fica o meu contributo: • Cultura - É a capacidade de o ser humano se adaptar ao meio, transformando-o, e de transmitir às gerações seguintes as suas conquistas, bem como de aprender, que o distingue dos outros animais. A fraqueza biológica do ser humano é a responsável pela intervenção deste no meio, que se traduz na produção de cultura, que não se manifesta apenas nas produções materiais, mas também nas formas de comportamento, nos usos e costumes, no sistema de valores, na organização social, etc.
Os traços culturais são os elementos que permitem descrever uma cultura tais como padrões de comportamento e padrões materiais. Estão divididos em:
- Elementos materiais (colares, habitação, utensílios de trabalho, alimentação, etc.)
- Elementos não materiais ou espirituais (atitudes, formas de comunicação, festas, rituais, poesia, música, folclore, religião ou literatura)
Estes elementos não existem separadamente mas interagem produzindo a cultura. Os complexos culturais consistem num conjunto de elementos culturais associados formando um todo funcional (como festas tradicionais que envolvem diversos elementos culturais tantos materiais como espirituais).
A cultura não engloba só as estruturas da vida social mas também as condutas sociais. Podemos ver isso ao perceber que a cultura compreende a maneira comum de produzir, o comportamento comum, a forma comum de expressão e a maneira comum de hierarquizar as necessidades, os bens, as normas religiosas, políticas, jurídicas ou morais, ou seja, a maneira de encarar o mundo.
Enfim..............no minimo ridiculo, para variar.
Pois, a cutura não se mede em grau, há apenas diferentes culturas.
Quanto à minha presença no festival nem vos vou responder por dois motivos: não tenho de vos provar absolutamente nada; e eu no texto explico claramente quais os espectáculos que fui e não fui, não tenho culpa que existam pessoas com estrabismo literário.
Mas sobre o segundo comentário, agradeço obviamente o plágio – se colocarem esta frase do segundo comentário no Google (Cultura - É a capacidade de o ser humano se adaptar ao meio, transformando-o, e de transmitir às gerações seguintes as suas conquistas, bem como de aprender, que o distingue dos outros animais) abre logo o link onde a cópia foi feita, do site www.exames.org... Por norma usa-se aspas quando se copia algo!
Quando Tylor pensou a cultura, entendeu-a como acções, comportamentos, vivências, valores, ideias, ideais, práticas e instituições que se enquadraram num padrão único que se desenvolve num espaço temporal específico. Mas o comentário que fez é de um (e para usar o termo cultural) “etnocentrismo intelectual” atroz. A explicação filosófica e muitas vezes política da “cultura” é, de facto, esse processo abrangente e dinâmico mas, não sei se por inflexibilidade se por mesquinhez, você não percebeu (ou não quis perceber) que quando, neste caso especifico, falo de “dinâmica cultural de uma cidade” falo do teatro, do cinema, da literatura, dos debates, da pintura, da fotografia, do design gráfico da dança (etc etc etc etc) que essa cidade oferece aos seus habitantes. Chama-lhe conceito popular, chame-lhe conceito errado, chame-lhe conceito estúpido… Se há algo que a filosofia nos ensina é que a inflexibilidade nos leva à cegueira, à caverna como dizia Platão.
E descanse que eu já acabei filosofia há um ano e acabei com média de 17, preciso de pensar, de conhecer e de apreender muito mas muito mais, mas não preciso de pseudo lições de moral que não dizem nada, muito menos de cópias da internet.
Enfim........
O que não varia mesmo é a hipocrisia e a inveja ;)
Como sempre que escrevi algo mais sobre este rapazinho fofo os comentários nem chegaram a aparecer, limito-me a isto: Patético...
Quando é que este fedelho aprende a não tocar em assuntos que não domina, em assuntos que não conhece. Volto a pedir-lhe que antes de falar não só deste tema em questão, mas de qualquer outros assuntos, que se informe, que pesquise, que esteja atento ao que se passa na cidade, pois a Covilhã é sem dúvidas a cidade do interior onde existe maior número de bens culturais e de várias áreas e formatos. A Covilhã é também a única cidade do país a possuir três companhias profissionais que se dedicam às artes de cénicas, e possui ainda um grupo de teatro universitário. Não querendo adjectivar o trabalho destas companhias, penso que o bom censo e alguma inteligência são suficientes para distinguir o trigo do joio. Não entendo como este senhor que ainda cheira a cueiros, tem a petulância de escrever o que escreve, tão ou mais grave, do que este senhor escreve, é a leviandade dos senhores que continuam a publicar estas atrocidades.
Meu caro veja-se a barbaridade do que escreve
“ (…) Com um orçamento que certamente não será tão alto quanto parece o Teatro das Beiras conseguiu programar um Festival de Teatro que trouxe à Covilhã peças interessantissimas que muito dificilmente cá fariam escala (… )”
Caro jovem… sabe o que diz?! Sabe qual o montante que o Teatro das Beiras RECEBE ANUALMENTE DO Ministério da Cultura?! E se lhe disser que o Teatro das Beiras é das companhias de Teatro que recebe MAIS DINHEIRO A NIVEL NACIONAL! ! Ficará surpreendido?!
Em 2009 - 272.000,00€; Em 2010 - 277.440,00€; Em 2001 - 291.040,00€; Em 2011 - 298.293,33€
Se houver dúvidas basta consultar o site http://www.dgartes.pt/file_access.php?file=/10.10.0.86139112399863220.pdf
Com este montante, não acha que seria de esperar, no mínimo, um pouco mais? O jovem sabe que há autarquias que tem orçamentos para a cultura em todo o concelho menores que o apoio que o teatro das beiras recebe por ano!
E quanto às “peças interessantíssimas” tenha dó, é do piorzinho que se faz por Portugal!
E se o anónimo das 5:25 aprendesse a escrever português?
"bom censo"?????
"artes de cénicas"???
Antes de criticar quem tem opinião formada, olhe-se ao espelho.
Lamento mas você colocou na minha boca palavras que eu não disse, eu disse que a Covilhã não era uma cidade culta, isso é muito diferente da Covilhã não oferecer alguns bens culturais interessantes. Sabe quantas pessoas estiveram nos espectáculos na Covilhã do Festival Y que se realizaram no auditório do TB? Ou quantas pessoas foram ver a última peça do TB? Ou quantas pessoas visitam a tinturaria? Ou até mesmo quantas pessoas costumam ir à troca de palavras na biblioteca? … Pois é.
Mas percebo que nutra um ódio ao TB afinal de contas está no top de Associações que mais tem feito pela cultura Covilhanense. Eu realmente desconheço os valores do financiamento… Mas também lhe digo, pouco me importa se ganham muito ou pouco da DGA desde que produzam, que movimentem, que façam acontecer e que mantenham a Covilhã culturalmente activa… O que é que seria do Teatro na Covilhã se não fosse o TB?...
Não percebo porque tanto ódio, certamente terá antecedentes!
E quanto às peças que cá vieram serem do pior que se faz em Portugal… Isso é simplesmente a sua opinião. As peças que cá vieram têm corrido o país e enchido auditórios, e estiveram cá companhias importantes na cultura nacional como o CENDREV ou o Teatro Art´Imagem.
Isso para mim já é mesquinhes, mas tudo bem. Quem gosta assiste, quem não gosta não assiste!
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