A Câmara da Covilhã aprovou por maioria, com a abstenção do PS, as Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento para 2010, que apontam para um investimento na ordem dos 106 milhões de euros.
Os documentos, apreciados na reunião do executivo da passada sexta-feira, prevêem mais 17 milhões do que em 2009. «Este é um orçamento de continuidade onde vamos reforçar os apoios, por exemplo, na área social», explicou o social-democrata Luís Fiadeiro, referindo que «inclui um conjunto de projectos que julgamos essenciais para o futuro do concelho». A ampliação do Parque Industrial do Tortosendo, a construção do parque de esqui urbano e a melhoria da rede de acessibilidades foram alguns dos projectos focados pelo vereador. Já a oposição, falou num «orçamento de propaganda». Para Vítor Pereira, os documentos «assentam a sua previsão de receita numa perspectiva irrealista de venda de património, não apresentam linhas orientadoras para o futuro do concelho e, além disso, não têm em conta a débil situação financeira da autarquia». O PS decidiu abster-se «como forma de dar o benefício da dúvida ao programa eleitoral do PSD, recentemente sufragado pelos covilhanenses», explicou Vítor Pereira.
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