Comunicado – Embargo até às 00.00 dia 11
11 Dezembro - DIA INTERNACIONAL DA MONTANHA 2009
Acção de Protesto - Parque Natural da Serra da Estrela
11 Dezembro 2009 (sexta-feira) CM da Covilhã das 12.15h às 17.15h
11 Dezembro - DIA INTERNACIONAL DA MONTANHA 2009
Acção de Protesto - Parque Natural da Serra da Estrela
11 Dezembro 2009 (sexta-feira) CM da Covilhã das 12.15h às 17.15h
Mobilidade INSUSTENTÁVEL - Estância de Esqui obsoleta a curto, médio prazo - Centro de Interpretação (na) TORRE - teleférico (planeado) para a TORRE, e outras mais inconsequentes “medidas”, contribuem para que Portugal não atinja possíveis novas metas resultantes de Copenhaga para a redução de dióxido de carbono CO2; contribua para o agravamento da perda da BIODIVERSIDADE no planalto superior; promova um turismo massificado e sedentário, e não sirva os interesses das populações locais e dos visitantes e turistas que optem por um TURISMO SUSTENTÁVEL no PARQUE NATURAL da SERRA da ESTRELA (PNSE).
As MONTANHAS com os seus frágeis ecossistemas; as suas magníficas paisagens; os seus "territórios humanos" e frágeis economias são, declaradamente reconhecidos pela comunidade científica, governos/decisores (alguns) ONGA, empresários (alguns), populações locais e turistas (alguns) como dos “ambientes” naturais terrestres mais vulneráveis ao Aquecimento Global e Alterações Climáticas associadas. Os seus efeitos têm trazido igualmente consequências graves ao nível de segurança dos seus habitantes e visitantes, pois tem aumentado de forma significativa, mais em algumas regiões do que noutras, a frequência e severidade dos desastres naturais com repercussões não apenas directas (avalanchas, aluimentos de terras, derrocadas, cheias, instabilidade estrutural de edifícios e infra-estruturas), mas também indirectas e a médio longo prazo (seca, fome, conflitos, perda de atractividade turística, etc.) A Gestão do Risco em Regiões de Montanha" é o tema que as Nações Unidas definiriam para celebrar este ano de 2009 o Dia Internacional das Montanhas.
As Nações Unidas através do IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas); OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico); EEA (Agência Europeia do Ambiente); e WTO (Organização Mundial do Turismo) WMO (Organização Mundial de Metrologia), UNEP (NU para o meio Ambiente) outras organizações/entidades alertam que o turismo "da neve" será, e já está a ser, um dos subsectores do Turismo mais afectados pelo Aquecimento Global.
Reconhecendo e, com intuito de reduzir os perniciosos efeitos resultante do tráfico automóvel movido a combustíveis fósseis no agravamento do Aquecimento Global e, em particular, nas consequências que os mesmos possuem sobre os territórios de montanha (chuvas ácidas, ruído, impacte visual, contaminação do solo e águas, etc..) foi já implementado em alguns países do Alpes, uma rede transfronteiriça de mobilidade sustentável (Alemanha, França, Itália, Áustria, Suíça; Eslovénia). “The Alpine Pearls offer soft mobility throughout your entire holiday: From the time you arrive here by bus or train to the time you leave, your mobility is guaranteed. “…Get to know the amazing variety of the Alpine Pearls and enjoy an environmentally conscious, yet care-free holiday in the most superb Alpine villages” (Alpine Pearls oferece mobilidade sustentável ao longo de todas as suas ferias: Desde o momento que chega aqui, desde Expresso ou Comboio até ao momento que parte, a sua mobilidade está garantida). Mobility Without a Car – Holiday PureVisite (Mobilidade sem o seu automóvel – Puras Férias). Para informações mais detalhada desta rede de mobilidade sustentável e sobre outras iniciativas similares, consulte as seguintes páginas e/ou leia algumas transcrições no final do comunicado. Em Portugal, as entidades e interesses instalados, esforçam-se por perpetuar os problemas já existentes no PNSE ou mesmo, a caminhar “orgulhosamente sós” em sentido contrário à visão Europeia de desenvolvimento para os territórios de montanha.
Europa Central
Encerram-se algumas estradas de altitude ao trânsito; estabelecem-se portagens para controlar o acesso de automóveis particulares e/ou implementam-se redes diárias e/ou sazonais de mobilidade sustentável para o acesso das zonas turísticas de montanha. Desmantelam-se estâncias de esqui inviáveis devido aos efeitos da falta de neve e todo o tipo de instalações antigas obsoletas. Algumas entidades bancárias dificultam ou já não dão crédito, para a instalação de canhões de neve em algumas estâncias de esqui nem para a criação ou ampliação de novas estâncias abaixo de determinada altitude; as estâncias existentes esforçam-se por tornarem as suas instalações, equipamentos e gestão ambientalmente mais sustentáveis. Não existem monopólios de exploração turística diversificando por seu lado, a inclusão de vários agentes e intervenientes para potencializar a diversidade de oferta dos "produtos" turísticos mais sustentáveis. Incentiva-se à visitação através de actividades e desportos em contacto directo com a natureza (caminhadas, percursos de BTT, montanhismo,..). Predominantemente. junto às vilas do sopé das áreas de montanha e noutros locais (nunca no topo de uma montanha), instalam-se os Centros de visitantes - de Interpretação das Áreas Protegidas, sendo as mesmas de entrada gratuita inclusive aos fins-de-semana. Em algumas Áreas Protegidas, sem justificação de um serviço diário de transportes colectivos devido à escassa afluência de visitantes durante a semana, é contudo implementado - com o fim de reduzir a insustentável massificação automóvel durante os fins-de-semana, feriados e férias - um serviço de transportes colectivos que transporta os visitantes desde os parques de estacionamento automóvel e/ou relativamente junto aos centros de interpretação dessa AP, até a diversas vilas de montanha e/ou pontos de interesse turístico.
Portugal
Possivelmente o único país Europeu e, quem sabe, no mundo, em que até ao ponto mais alto do seu território continental (a Torre na Serra da Estrela), existe uma estrada asfaltada e alargada há poucos anos, e com parque de estacionamento na berma onde as entidades oficiais ponderam a instalação de parquímetros e a instalação de um teleférico (afirmação de secretariado de Estado do Ambiente Humberto Rosas em 2008 aos órgãos de Comunicação Social). Alberga um min-centro comercial e outras edificações (ex: Centro de Interpretação do PNSE) onde ocorre uma visitação massificada. Relembre-se que no planalto superior, onde a Torre se situa, congrega a sobreposição de 4 estatutos de protecção oficialmente reconhecidos Parque Natural; SIC (Sítio de Importância Comunitário) da Rede Natura2000, Reserva Biogenética; Sítio RAMSAR. O PNSE também alberga uma IBA (Important Bird Área, zona importante para as aves) designado pela SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves). Neste singular território de montanha a nível nacional, alargam-se e melhoram-se estradas de altitude tudo em zonas onde as mesmas já mais deveriam existir; procura promover-se a "visitação sedentária massificada" e com um alto custo ambiental, paisagístico e que coloca em causa a boa experiência a outros visitantes, verdadeiros amantes da Natureza. Esta visitação massificada “…grande afluência de visitantes em determinados períodos do ano (entre 1 e 2 milhões de visitantes ao planalto superior)…” é o resultado da exclusiva visitação através automóvel particular e, futuramente, com possível recurso a um teleférico (forte impacte paisagístico e nula capacidade de distribuição de visitantes pelo PNSE e de serventia às populações), em detrimento da existência de uma rede de mobilidade sustentável, regular ou periódica, com recurso a autocarros dimensionados e movidos a energias mais amigas do ambiente.
A estratégia turística no planalto superior está monopolizada a uma única empresa concessionária e por várias décadas, sendo a mesma proprietária da única estância de esqui no nosso país e que se encontra a uma altitude e latitude bastante abaixo de grande parte das estâncias Europeias (algumas destas estâncias europeias já sentem severamente os efeitos do AG levando à sua ruina). Esta está, obviamente, condenada à ruína económica nas próximas décadas e, quem sabe, dentro mesmo de uma década. A empresa concessionária pondera ampliação e instalação de mais canhões de neve na estância, demonstrando uma total indiferença pelos valores naturais do local e não considerando os prognósticos derivados dos estudos científicos sobre as consequências do AG no “turismo da neve”. O Centro de Interpretação do PNSE (CIT) situa-se exactamente no local ou num dos locais na SE mais sensíveis para a conservação da natureza/biodiversidade mas, incompreensivelmente, mais impactado por edificações e pela afluência massificada de automóveis particulares e falta de civismo dos visitantes Portugueses. Paradoxalmente, este encontra-se completamente inacessível (deveria estar junto a uma vila e não no topo da montanha) para quem não tenha automóvel particular e/ou pretenda visitar o PNSE através de uma rede de mobilidade sustentável tal como ocorre na Europa do bom senso. O CIT apenas poderá ser visitado em dias em que a estrada de acesso não esteja encerrada devido aos nevões e/ou muito mau tempo no planalto superior e, em particular na Torre. Para além de já terem contribuído para o agravamento do Aquecimento Global, para que caía menos neve na Serra da Estrela, e para fomentar a visitação a todos os cidadãos de todos os extractos sociais, os visitantes do CIT terão ainda que pagar 2.50€ por pessoa ou seja, o oposto do que se faz por exemplo, na nossa vizinha Espanha inclusive em Parques Nacionais.
Enquanto algumas opções sejam claramente reconhecidas por todos, como um erro sem precedentes nas estratégias de visitação a Áreas Protegidas e em especial de montanha, como é o caso da instalação do Centro de Interpretação do PNSE adaptado às edificações da Torre e que urge deslocalizar para o baixo vale; outras, sem contudo estarem desconectadas (bem antes pelo contrário), exigem uma avaliação e planeamento criterioso conhecendo as realidades locais, como é o caso da necessidade de implementação de uma rede de mobilidade sustentável aplicada à visitação do PNSE. Contudo, esta suposta “complexidade,” (conforme referido pelo ICNB no Relatório de Ponderação da consulta pública para o POPNSE) não está assente não numa verdadeira complexidade de implementação de uma solução (rede de mobilidade sustentável) mas sim, numa profunda falta de motivação (por parte dos decisores locais incluindo o ICNB), numa visão de futuro que assente num inequívoca necessidade de mudança de paradigma de desenvolvimento para o PNSE.
Recolher informação de boas práticas do que se “faz lá fora”; estabelecer ou restabelecer contactos; realizar estudos (credíveis e independentes) ao nível Ambiental, Social e Económico, de carácter regional e local bem como, desenvolver um consequente trabalho com estes especialistas estrangeiros responsáveis pelas gestão de territórios de montanha e em especial de Áreas Protegidas é pois um urgente passo a dar, “para ontem”!
As MONTANHAS com os seus frágeis ecossistemas; as suas magníficas paisagens; os seus "territórios humanos" e frágeis economias são, declaradamente reconhecidos pela comunidade científica, governos/decisores (alguns) ONGA, empresários (alguns), populações locais e turistas (alguns) como dos “ambientes” naturais terrestres mais vulneráveis ao Aquecimento Global e Alterações Climáticas associadas. Os seus efeitos têm trazido igualmente consequências graves ao nível de segurança dos seus habitantes e visitantes, pois tem aumentado de forma significativa, mais em algumas regiões do que noutras, a frequência e severidade dos desastres naturais com repercussões não apenas directas (avalanchas, aluimentos de terras, derrocadas, cheias, instabilidade estrutural de edifícios e infra-estruturas), mas também indirectas e a médio longo prazo (seca, fome, conflitos, perda de atractividade turística, etc.) A Gestão do Risco em Regiões de Montanha" é o tema que as Nações Unidas definiriam para celebrar este ano de 2009 o Dia Internacional das Montanhas.
As Nações Unidas através do IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas); OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico); EEA (Agência Europeia do Ambiente); e WTO (Organização Mundial do Turismo) WMO (Organização Mundial de Metrologia), UNEP (NU para o meio Ambiente) outras organizações/entidades alertam que o turismo "da neve" será, e já está a ser, um dos subsectores do Turismo mais afectados pelo Aquecimento Global.
Reconhecendo e, com intuito de reduzir os perniciosos efeitos resultante do tráfico automóvel movido a combustíveis fósseis no agravamento do Aquecimento Global e, em particular, nas consequências que os mesmos possuem sobre os territórios de montanha (chuvas ácidas, ruído, impacte visual, contaminação do solo e águas, etc..) foi já implementado em alguns países do Alpes, uma rede transfronteiriça de mobilidade sustentável (Alemanha, França, Itália, Áustria, Suíça; Eslovénia). “The Alpine Pearls offer soft mobility throughout your entire holiday: From the time you arrive here by bus or train to the time you leave, your mobility is guaranteed. “…Get to know the amazing variety of the Alpine Pearls and enjoy an environmentally conscious, yet care-free holiday in the most superb Alpine villages” (Alpine Pearls oferece mobilidade sustentável ao longo de todas as suas ferias: Desde o momento que chega aqui, desde Expresso ou Comboio até ao momento que parte, a sua mobilidade está garantida). Mobility Without a Car – Holiday PureVisite (Mobilidade sem o seu automóvel – Puras Férias). Para informações mais detalhada desta rede de mobilidade sustentável e sobre outras iniciativas similares, consulte as seguintes páginas e/ou leia algumas transcrições no final do comunicado. Em Portugal, as entidades e interesses instalados, esforçam-se por perpetuar os problemas já existentes no PNSE ou mesmo, a caminhar “orgulhosamente sós” em sentido contrário à visão Europeia de desenvolvimento para os territórios de montanha.
Europa Central
Encerram-se algumas estradas de altitude ao trânsito; estabelecem-se portagens para controlar o acesso de automóveis particulares e/ou implementam-se redes diárias e/ou sazonais de mobilidade sustentável para o acesso das zonas turísticas de montanha. Desmantelam-se estâncias de esqui inviáveis devido aos efeitos da falta de neve e todo o tipo de instalações antigas obsoletas. Algumas entidades bancárias dificultam ou já não dão crédito, para a instalação de canhões de neve em algumas estâncias de esqui nem para a criação ou ampliação de novas estâncias abaixo de determinada altitude; as estâncias existentes esforçam-se por tornarem as suas instalações, equipamentos e gestão ambientalmente mais sustentáveis. Não existem monopólios de exploração turística diversificando por seu lado, a inclusão de vários agentes e intervenientes para potencializar a diversidade de oferta dos "produtos" turísticos mais sustentáveis. Incentiva-se à visitação através de actividades e desportos em contacto directo com a natureza (caminhadas, percursos de BTT, montanhismo,..). Predominantemente. junto às vilas do sopé das áreas de montanha e noutros locais (nunca no topo de uma montanha), instalam-se os Centros de visitantes - de Interpretação das Áreas Protegidas, sendo as mesmas de entrada gratuita inclusive aos fins-de-semana. Em algumas Áreas Protegidas, sem justificação de um serviço diário de transportes colectivos devido à escassa afluência de visitantes durante a semana, é contudo implementado - com o fim de reduzir a insustentável massificação automóvel durante os fins-de-semana, feriados e férias - um serviço de transportes colectivos que transporta os visitantes desde os parques de estacionamento automóvel e/ou relativamente junto aos centros de interpretação dessa AP, até a diversas vilas de montanha e/ou pontos de interesse turístico.
Portugal
Possivelmente o único país Europeu e, quem sabe, no mundo, em que até ao ponto mais alto do seu território continental (a Torre na Serra da Estrela), existe uma estrada asfaltada e alargada há poucos anos, e com parque de estacionamento na berma onde as entidades oficiais ponderam a instalação de parquímetros e a instalação de um teleférico (afirmação de secretariado de Estado do Ambiente Humberto Rosas em 2008 aos órgãos de Comunicação Social). Alberga um min-centro comercial e outras edificações (ex: Centro de Interpretação do PNSE) onde ocorre uma visitação massificada. Relembre-se que no planalto superior, onde a Torre se situa, congrega a sobreposição de 4 estatutos de protecção oficialmente reconhecidos Parque Natural; SIC (Sítio de Importância Comunitário) da Rede Natura2000, Reserva Biogenética; Sítio RAMSAR. O PNSE também alberga uma IBA (Important Bird Área, zona importante para as aves) designado pela SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves). Neste singular território de montanha a nível nacional, alargam-se e melhoram-se estradas de altitude tudo em zonas onde as mesmas já mais deveriam existir; procura promover-se a "visitação sedentária massificada" e com um alto custo ambiental, paisagístico e que coloca em causa a boa experiência a outros visitantes, verdadeiros amantes da Natureza. Esta visitação massificada “…grande afluência de visitantes em determinados períodos do ano (entre 1 e 2 milhões de visitantes ao planalto superior)…” é o resultado da exclusiva visitação através automóvel particular e, futuramente, com possível recurso a um teleférico (forte impacte paisagístico e nula capacidade de distribuição de visitantes pelo PNSE e de serventia às populações), em detrimento da existência de uma rede de mobilidade sustentável, regular ou periódica, com recurso a autocarros dimensionados e movidos a energias mais amigas do ambiente.
A estratégia turística no planalto superior está monopolizada a uma única empresa concessionária e por várias décadas, sendo a mesma proprietária da única estância de esqui no nosso país e que se encontra a uma altitude e latitude bastante abaixo de grande parte das estâncias Europeias (algumas destas estâncias europeias já sentem severamente os efeitos do AG levando à sua ruina). Esta está, obviamente, condenada à ruína económica nas próximas décadas e, quem sabe, dentro mesmo de uma década. A empresa concessionária pondera ampliação e instalação de mais canhões de neve na estância, demonstrando uma total indiferença pelos valores naturais do local e não considerando os prognósticos derivados dos estudos científicos sobre as consequências do AG no “turismo da neve”. O Centro de Interpretação do PNSE (CIT) situa-se exactamente no local ou num dos locais na SE mais sensíveis para a conservação da natureza/biodiversidade mas, incompreensivelmente, mais impactado por edificações e pela afluência massificada de automóveis particulares e falta de civismo dos visitantes Portugueses. Paradoxalmente, este encontra-se completamente inacessível (deveria estar junto a uma vila e não no topo da montanha) para quem não tenha automóvel particular e/ou pretenda visitar o PNSE através de uma rede de mobilidade sustentável tal como ocorre na Europa do bom senso. O CIT apenas poderá ser visitado em dias em que a estrada de acesso não esteja encerrada devido aos nevões e/ou muito mau tempo no planalto superior e, em particular na Torre. Para além de já terem contribuído para o agravamento do Aquecimento Global, para que caía menos neve na Serra da Estrela, e para fomentar a visitação a todos os cidadãos de todos os extractos sociais, os visitantes do CIT terão ainda que pagar 2.50€ por pessoa ou seja, o oposto do que se faz por exemplo, na nossa vizinha Espanha inclusive em Parques Nacionais.
Enquanto algumas opções sejam claramente reconhecidas por todos, como um erro sem precedentes nas estratégias de visitação a Áreas Protegidas e em especial de montanha, como é o caso da instalação do Centro de Interpretação do PNSE adaptado às edificações da Torre e que urge deslocalizar para o baixo vale; outras, sem contudo estarem desconectadas (bem antes pelo contrário), exigem uma avaliação e planeamento criterioso conhecendo as realidades locais, como é o caso da necessidade de implementação de uma rede de mobilidade sustentável aplicada à visitação do PNSE. Contudo, esta suposta “complexidade,” (conforme referido pelo ICNB no Relatório de Ponderação da consulta pública para o POPNSE) não está assente não numa verdadeira complexidade de implementação de uma solução (rede de mobilidade sustentável) mas sim, numa profunda falta de motivação (por parte dos decisores locais incluindo o ICNB), numa visão de futuro que assente num inequívoca necessidade de mudança de paradigma de desenvolvimento para o PNSE.
Recolher informação de boas práticas do que se “faz lá fora”; estabelecer ou restabelecer contactos; realizar estudos (credíveis e independentes) ao nível Ambiental, Social e Económico, de carácter regional e local bem como, desenvolver um consequente trabalho com estes especialistas estrangeiros responsáveis pelas gestão de territórios de montanha e em especial de Áreas Protegidas é pois um urgente passo a dar, “para ontem”!
Luís Cunha Avelar
961122437
961122437
5 comentários:
Ca esta mais uma vez este senhor egocentrico, sim, porque fala subjectivamente da Europa, mas onde estão os exemplos concretos??? Desnvolvimento sustentavel SIM, desde ha milenios que a Serra da Estrela coabita com a intervenção humana, os animais, tanto se fala da rota da transumancia etc, etc, este senhor so deve ter um proposito, arruinar toda uma economia milenar de uma região inteira, quer fechar os restaurantes, os museus (pois sem pessoas tb fecham)as tascas, os hoteis as lojinhas... Vamos desertificar, arruinar o interior pq este senhor ja nos vem habituando com as suas barbaridades... Ou será necessidade de protagonismo??? querera ele algum tacho em alguma associação???
Creio que este senhor (egocêntrico ou não, todos temos defeitos, estes ou outros) não quer nada do que o anónimo diz que ele quer. Quer antes que o turismo da Estrela se desenvolva em modos razoáveis, que serão até mais lucrativos, porque favorecerão, como o turismo das outras montanhas a visitação mais demorada, em vez da costumeira "vamos à serra passar o domingo, ver a neve".
Até no Gerês há turismo (e muito) no Verão. Aqui na serra não, porque o turismo que temos é aquele contra o qual o Luís Avelar protesta. Se se ler com atenção o que ele escreveu neste (longo, reconheço) texto, encontram-se bastantes exemplos concretos desse "turismo da Europa", com links para leitura adicional.
Em contrapartida, diga-nos, anónimo: acha que vamos no bom caminho?
Mas, mesmo que o Luís Avelar quisesse de facto, "fechar as tascas e os museus", teria ou não o direito de o afirmar usando os métodos que tem usado?
Saudações
José Amoreira
Só mais uma coisa:
"Vamos desertificar, arruinar o interior pq este senhor ja nos vem habituando com as suas barbaridades..."
Mmm... Acredita mesmo, anónimo, que é culpa das "barbaridades" do Luís Avelar nos últimos dois ou três anos que o interior se tem "desertificado e arruinado", num processo que (mesmo que seja exagero descrevê-lo nesses termos) se verifica há décadas? A sério?!
Ó anónimo ta calado!!!
Sr.X
Tenho pena que não consiga discernir convicção e determinação de egocentrismo e protagonismo. Infelizmente, tornar a exposição mediática dos problemas é a melhor forma de pressionar as autoridades; levar à reflexão das consciências de decisores públicos, empresários, cidadãos e cidadãs a titulo individual e ...água mole em pedra dura.
De facto, também recomendo que volte ler o comunicado e, se estiver realmente preocupado e gostaria de recolher mais informação, recomendo-lhe que pesquise na net; mas entretanto deixo-lhe aqui a principal página de referência a nível internacional a partir da qual pode reunir mais dados http://www.alianzamontanas.org/default.asp. Consulte o link TEMAS e por sua vez o tema Turismo; veja o que existe para dizer. Essa página é, "apenas", a ponta o Iceberg da inúmera informação que existe do que deve ser o desenvolvimento dos territórios de montanha.
Luís Avelar
"Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco"
Edmund Burke
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