Bem... parece que voltamos! Os retratos recomeçam a partir de hoje... Depois de uma primeira fase à experiência decidiu-se continuar este espaço, no mesmo dia e com o mesmo título. Antes de irmos ao que interessa não estranhem se em alguma sexta os textos não aparecerem, porque quer a Máfia quer eu próprio temos pouco tempo e pode haver semanas em que seja impossível escrever.
Este espaço vai continuar na mesma linha: na crítica política, social e cultural respeitosa e argumentada e no elogio daquilo que faz bem e merece que seja valorizado... A verdade é que muitos queriam que este espaço acaba-se: se calhar incomoda alguém que não quer ser incomodado; se calhar às vezes fala daquilo que alguém não queria que se fala-se; se calhar chateia quem quer estar tranquilo; Mas, apesar das represálias, das tentativas infantis de silenciamento, da pseudo ridicularização - que mais não foi que auto ridicularização -, e da tentativa de rebaixamento, este espaço vai continuar. Na Covilhã existe medo, incute-se medo, sim! Mas eu não o aceito como condição democrática.
Esperemos que de certo modo este espaço se torne mais criativo e menos monótono.
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Como não poderia deixar de ser, não poderia deixar passar alguns factos um tanto ou quanto interessantes sobre as eleições. Haveria muito a dizer sobre as legislativas mas como Domingo é o dia D abstenho-me de comentários.
Mas não deixo passar as autárquicas... por acaso na Covilhã a campanha para as autárquicas começou antes de começar a campanha às legislativas. Estranho quando as legislativas são antes das autárquicas.
Assim, em tempo de campanha às legislativas vimos pouca campanha às legislativas mas sim uma enorme e apetrechada campanha às autárquicas pelo PS e PSD
Assim começou a campanha às autárquicas na Covilhã: o PS espalhou cartazes e cartazes pela cidade com o slogan "Ciclo de Mudança", enquanto que o PSD além de espalhar cartazes – que por acaso parecem-se mais aos do MEP do que aos do PSD (até porque nem o símbolo está nos cartazes) –, começou o seu porta a porta – estilo à jeovás -, abriu um site, uma sede, mandaram para correio um cartãozinho, mais tarde um jornal de campanha e lá anda pela cidade para trás e para a frente aquela carrinha verde do "Vamos em frente".
Mas atenção desengane-se quem pensa que esta é a única campanha do PSD. A verdade é que se tem desenrolado uma campanha paralela de inaugurações, de lançamentos de primeiras pedras, e de um súbito interesse pelas colectividades (como acontece esta sexta no GRVST).
Mas sobre esta campanha altamente apetrechada ficam algumas dúvidas que deixo assim mesmo, em tom de dúvida.
A campanha autárquica legalmente ainda não começou mas o PSD sobre as autárquicas já fez o seguinte:
- Colocou mais de 50 mini outdoors - pelo menos foi os que consegui contar -, com o cartaz - "Vamos em Frente".
- Uma carrinha toda pintada com o cartaz de campanha que passa os dias a dar voltas à cidade.
- Uma sede num local caro, central e estratégico da cidade aberta durante várias horas por dia.
- O envio para todas as casas do concelho do cartãozinho com a foto e a mensagem do "porque me candidatei".
- O envio para todas as casas do concelho de jornal de campanha.
- Envio de cartas personalizadas para uma determinada faixa etária da população.
- Visitas de porta em porta apelando ao voto.
- Abertura de um site de campanha.
... a campanha ainda não começou mas afinal de contas de onde vem o dinheiro para pagar todas estas despesas de pré pré campanha?
Bem, mas isto é uma pequena dúvida pessoal que fica no ar.... É que tive oportunidade de conhecer orçamento autárquico de dois partidos políticos e a subvenção não dava para pagar nem metade destes gastos.
...continuando
Além desta brutal campanha - sinal de que talvez não se tenha a vitória assim tão certa -, temos a campanha paralela e sinceramente não consigo deixar passar esta oportunidade sem falar do maior atentado urbanístico que, na minha opinião, já apareceu na Covilhã a seguir ao prédio de Santo António: a ponte pedonal da Carpinteira... ou se preferirem a "ponte sexi".
Sobre esta tão aclamada característica falou-nos então Manuel da Silva Ramos - pessoa com quem gosto muito de falar e por quem nutro um enorme respeito ., numa crónica que classifico de uma enorme falta de gosto e uma enorme falta de sensibilidade artística.
Com todo o respeito que tenho (e só posso ter): como é que é possível alguém dizer que quem não gosta daquela ponte não gosta da Monaliza?
Que espécie de raciocínio dedutivo é esse sem nenhum sentido, nem nenhuma base teórica?
Afinal de contas, e usando uma expressão popular "o que é que o cu tem a ver com as calças"? Nada! E, lamento desiludir, mas eu aprecio a Monaliza, mas acho horrível a nova ponte da carpinteira. Não sei se tenho alguma deficiência mas é a minha opinião.
Que espécie de análise poética é esta de comparação entre um irreverente Picasso ou uma irreverente Torre Eiffel com uma irreverente ponte pedonal a rasgar uma serra?
Que espécie de análise poética que se propõe comparar duas coisas sem qualquer tipo de comparação?
Esta nova ponte sobre a carpinteira é um verdadeiro atentado ambiental à paisagem e à cultura de montanha, é um verdadeiro atentado à sensibilidade estética de gente que vê a paisagem da montanha como fonte de desenvolvimento e harmonia da cidade, é um verdadeiro "monstro urbanístico" que foi construído sem qualquer planeamento e que marcará para sempre a paisagem da nossa cidade: é simplesmente um bocado de cimento que atravessa a montanha, que destrói a natureza e a paisagem, e que terá um nível de utilização baixo. (por acaso também já lhe chamaram ponte suicida)...
É verdadeiramente triste que se tenha avançado para um projecto deste tipo, faraónico, desajustado, sem planeamento e arriscado, sem se ter feito um estudo de utilização, e sem se ter perguntado às pessoas o que pensavam daquilo… Digamos, aquilo a que se chama uma prática de democracia participativa.
Mas a ponte está feita, e a partir de agora vamos ter um bocado de cimento a atravessar a nossa tão bela encosta, fazendo a cidade assemelhar-se a nada mais nada menos que uma moderna montanha russa, tudo para poupar uns míseros 10 minutos a pé.
Mas a par das campanhas que começaram antes do tempo, e das sucessivas inaugurações que se têm desenrolado continuamos numa cidade real onde as pessoas têm medo de participar na política. Pude constatar nestas ferias algo que merece a minha maior critica, que ultrapassa campanhas, obras, tudo: na cidade existe medo!
Na elaboração das lista do partido em que estou, e pelo que soube nas dos outros partidos da oposição aconteceu o mesmo, perdeu-se a conta a respostas de pessoas que diziam que acreditavam, que queriam um rumo diferente mas que não podiam participar nas listas por que tinham medo... porque mais cedo ou mais tarde iriam sofrer represálias, porque mais cedo ou mais tarde seriam prejudicadas.
Mas que espécie de democracia é esta? Pessoas com medo de participar em listas de partidos em que acreditam por medo de represálias políticas? Pessoas que mesmo querendo preferem abdicar do seu direito de cidadania por medo de serem penalizadas pelas suas opiniões?
É triste, e isto deve envergonhar qualquer democrata que se preze e que se cuide.
Peço perdão... mas isto é uma vergonha para a democracia, para a liberdade e para a cidade da Covilhã!
Mas não deixo passar as autárquicas... por acaso na Covilhã a campanha para as autárquicas começou antes de começar a campanha às legislativas. Estranho quando as legislativas são antes das autárquicas.
Assim, em tempo de campanha às legislativas vimos pouca campanha às legislativas mas sim uma enorme e apetrechada campanha às autárquicas pelo PS e PSD
Assim começou a campanha às autárquicas na Covilhã: o PS espalhou cartazes e cartazes pela cidade com o slogan "Ciclo de Mudança", enquanto que o PSD além de espalhar cartazes – que por acaso parecem-se mais aos do MEP do que aos do PSD (até porque nem o símbolo está nos cartazes) –, começou o seu porta a porta – estilo à jeovás -, abriu um site, uma sede, mandaram para correio um cartãozinho, mais tarde um jornal de campanha e lá anda pela cidade para trás e para a frente aquela carrinha verde do "Vamos em frente".
Mas atenção desengane-se quem pensa que esta é a única campanha do PSD. A verdade é que se tem desenrolado uma campanha paralela de inaugurações, de lançamentos de primeiras pedras, e de um súbito interesse pelas colectividades (como acontece esta sexta no GRVST).
Mas sobre esta campanha altamente apetrechada ficam algumas dúvidas que deixo assim mesmo, em tom de dúvida.
A campanha autárquica legalmente ainda não começou mas o PSD sobre as autárquicas já fez o seguinte:
- Colocou mais de 50 mini outdoors - pelo menos foi os que consegui contar -, com o cartaz - "Vamos em Frente".
- Uma carrinha toda pintada com o cartaz de campanha que passa os dias a dar voltas à cidade.
- Uma sede num local caro, central e estratégico da cidade aberta durante várias horas por dia.
- O envio para todas as casas do concelho do cartãozinho com a foto e a mensagem do "porque me candidatei".
- O envio para todas as casas do concelho de jornal de campanha.
- Envio de cartas personalizadas para uma determinada faixa etária da população.
- Visitas de porta em porta apelando ao voto.
- Abertura de um site de campanha.
... a campanha ainda não começou mas afinal de contas de onde vem o dinheiro para pagar todas estas despesas de pré pré campanha?
Bem, mas isto é uma pequena dúvida pessoal que fica no ar.... É que tive oportunidade de conhecer orçamento autárquico de dois partidos políticos e a subvenção não dava para pagar nem metade destes gastos.
...continuando
Além desta brutal campanha - sinal de que talvez não se tenha a vitória assim tão certa -, temos a campanha paralela e sinceramente não consigo deixar passar esta oportunidade sem falar do maior atentado urbanístico que, na minha opinião, já apareceu na Covilhã a seguir ao prédio de Santo António: a ponte pedonal da Carpinteira... ou se preferirem a "ponte sexi".
Sobre esta tão aclamada característica falou-nos então Manuel da Silva Ramos - pessoa com quem gosto muito de falar e por quem nutro um enorme respeito ., numa crónica que classifico de uma enorme falta de gosto e uma enorme falta de sensibilidade artística.
Com todo o respeito que tenho (e só posso ter): como é que é possível alguém dizer que quem não gosta daquela ponte não gosta da Monaliza?
Que espécie de raciocínio dedutivo é esse sem nenhum sentido, nem nenhuma base teórica?
Afinal de contas, e usando uma expressão popular "o que é que o cu tem a ver com as calças"? Nada! E, lamento desiludir, mas eu aprecio a Monaliza, mas acho horrível a nova ponte da carpinteira. Não sei se tenho alguma deficiência mas é a minha opinião.
Que espécie de análise poética é esta de comparação entre um irreverente Picasso ou uma irreverente Torre Eiffel com uma irreverente ponte pedonal a rasgar uma serra?
Que espécie de análise poética que se propõe comparar duas coisas sem qualquer tipo de comparação?
Esta nova ponte sobre a carpinteira é um verdadeiro atentado ambiental à paisagem e à cultura de montanha, é um verdadeiro atentado à sensibilidade estética de gente que vê a paisagem da montanha como fonte de desenvolvimento e harmonia da cidade, é um verdadeiro "monstro urbanístico" que foi construído sem qualquer planeamento e que marcará para sempre a paisagem da nossa cidade: é simplesmente um bocado de cimento que atravessa a montanha, que destrói a natureza e a paisagem, e que terá um nível de utilização baixo. (por acaso também já lhe chamaram ponte suicida)...
É verdadeiramente triste que se tenha avançado para um projecto deste tipo, faraónico, desajustado, sem planeamento e arriscado, sem se ter feito um estudo de utilização, e sem se ter perguntado às pessoas o que pensavam daquilo… Digamos, aquilo a que se chama uma prática de democracia participativa.
Mas a ponte está feita, e a partir de agora vamos ter um bocado de cimento a atravessar a nossa tão bela encosta, fazendo a cidade assemelhar-se a nada mais nada menos que uma moderna montanha russa, tudo para poupar uns míseros 10 minutos a pé.
Mas a par das campanhas que começaram antes do tempo, e das sucessivas inaugurações que se têm desenrolado continuamos numa cidade real onde as pessoas têm medo de participar na política. Pude constatar nestas ferias algo que merece a minha maior critica, que ultrapassa campanhas, obras, tudo: na cidade existe medo!
Na elaboração das lista do partido em que estou, e pelo que soube nas dos outros partidos da oposição aconteceu o mesmo, perdeu-se a conta a respostas de pessoas que diziam que acreditavam, que queriam um rumo diferente mas que não podiam participar nas listas por que tinham medo... porque mais cedo ou mais tarde iriam sofrer represálias, porque mais cedo ou mais tarde seriam prejudicadas.
Mas que espécie de democracia é esta? Pessoas com medo de participar em listas de partidos em que acreditam por medo de represálias políticas? Pessoas que mesmo querendo preferem abdicar do seu direito de cidadania por medo de serem penalizadas pelas suas opiniões?
É triste, e isto deve envergonhar qualquer democrata que se preze e que se cuide.
Peço perdão... mas isto é uma vergonha para a democracia, para a liberdade e para a cidade da Covilhã!
12 comentários:
Ninguém merece!
Voltaram as alarvidades e os erros ortográficos... Porca miséria!!!
Enfim........
ahahahahah.... O CDU ao melhor nivel... Força Camaradas... Um dia havemos de vencer...
Já sei o motivo do Mafia e do Scorpio colocarem isto, é para haver muitos coments........ispertus.
Será que este idiota não se envergonha das tristes figuras que transparece nas suas crónicas?
Agora também deu em avaliador paisagístico...
Este JM não passa de mais um que ambiciona viver às custas da política sem nunca ter conhecido o sabor do verdadeiro trabalho! Cresce e aparece!!!
«Esperemos que de certo modo este espaço se torne mais criativo e menos monótono.»
Esperemos, mas sentados! :)
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LZ
Epa...Outra vez este gajo?Mas porquê??Bem confesso que não resisto a ler as tretas manhosas que escreve ...Fico sempre com um sorriso idiota nos lábios!O problema é que "uma graça, uma vez basta" , e esta já começa a cheirar mesmo mal, e já ganhou um lugarzinho bem colocado na minha lista de ódios de estimação.E por favor, não venham com as tretas do costume! Não me sinto atacado, não me oponho a que se digam as verdades, não sou apoiante de ninguém, etc, etc...Simplesmente não gosto de cromos aspirantes a políticos, e "pseudo-intelectualóides-de-esquerda",que adoram arrotar postas de pescada em todas as direcções!E por favor,antes de tentares escrever o que quer que seja, presta mais atenção às aulinhas, estás a precisar!Sonhos vermelhos, o camarada Estaline já te vem aconchegar os lençóis, fofo!
tens muita mania.. tens, tens.
Viva a censura...Quando alguém escreve alguma crítica um pouco mais extensa ao rapazito, esta desaparece pelo caminho...Curioso...
fala-se em vez de falasse... entre outros
FORÇA JOTA MINAS, NÃO DESISTAS, ACREDITA, LUTA!
NÃO É POR SERES UM PLAGIO E UM REBUSCADO QUE O PESSOAL IRÁ PARAR DE RIR DE TI!
Olha m'lher,descansa. Tira a carteirita do ombro e senta-te. Relaxa. Que isso que escreves é por causa dos caracois frente aos olhitos m'lher....isso,respira fundo. É que isto das eleições deita abaixo qualquer uma, ficamos desaustinadas de todo m'lher.
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