A obra representa o dilema do entendimento da contradição entre dois conceitos fundamentais do direito; o direito do indivíduo e o direito do Estado. Creonte desvaloriza as obrigações implícitas aos laços de consanguinidade, e Antígona valoriza-os ao ponto de assumir um conflito com o Estado. Ambos actuam com a intransigência que caracteriza os heróis. Duas fontes antagónicas do direito com dois protagonistas de poder desigual.
O conflito entre a lei divina e a humana deixa visível o inevitável contraste entre a autoridade masculina, ditada por Creonte, e a resistência feminina, encarnada por Antígona. Esta tragédia permite-nos a reflexão sobre o mito, a solidão, a condenação, o suicídio e a morte. A versão de Brecht é realizada no rescaldo das cinzas da segunda guerra mundial. Antígona, o texto de Sófocles, representado pela primeira vez no ano 442 a.C. tem exercido um particular fascínio para gerações de espectadores e criadores despertando o desejo de o redescobrir à luz de novas reflexões, actualizadas na passagem dos tempos.
A introdução de um prólogo contextualizado no ambiente deste conflito esclarece de forma definitiva e inequívoca o sentido universal e ao mesmo tempo contemporâneo desta obra. A nossa proposta procurará uma abordagem intemporal e metafórica que terá como pano de fundo os conflitos e o debate civilizacional que assola a sociedade contemporânea.
Tradução: António Conde
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia e figurinos: Luís Mouro
Música e sonoplastia: Hélder Gonçalves
Interpretação: António Alves Vieira, Fernando Landeira, Pedro Damião, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Teresa Baguinho
O conflito entre a lei divina e a humana deixa visível o inevitável contraste entre a autoridade masculina, ditada por Creonte, e a resistência feminina, encarnada por Antígona. Esta tragédia permite-nos a reflexão sobre o mito, a solidão, a condenação, o suicídio e a morte. A versão de Brecht é realizada no rescaldo das cinzas da segunda guerra mundial. Antígona, o texto de Sófocles, representado pela primeira vez no ano 442 a.C. tem exercido um particular fascínio para gerações de espectadores e criadores despertando o desejo de o redescobrir à luz de novas reflexões, actualizadas na passagem dos tempos.
A introdução de um prólogo contextualizado no ambiente deste conflito esclarece de forma definitiva e inequívoca o sentido universal e ao mesmo tempo contemporâneo desta obra. A nossa proposta procurará uma abordagem intemporal e metafórica que terá como pano de fundo os conflitos e o debate civilizacional que assola a sociedade contemporânea.
Tradução: António Conde
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia e figurinos: Luís Mouro
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Vanessa Silva
Teatro das Beiras
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