segunda-feira, julho 02, 2007

Muitos problemas, mas sem solução à vista

O auditório da Associação Académica da Universidade da Beira Interior estava praticamente cheio, no final da tarde de sexta-feira, para um debate sobre a revitalização do centro da cidade da Covilhã.

Mas a demora das exposições de alguns casos pelos dois convidados, Isabel Duarte e Carlos Santos, e a falta de propostas concretas, levou a que muitos dos interessados abandonassem a sala ainda antes do debate começar. Problemas há muitos, mas “não há uma fórmula, porque cada caso é um caso”, explicou, no final, Francisco Paiva, membro do MCC.
O Movimento irá fazer chegar um documento com as preocupações expostas pelos participantes no debate ao poder político, em data ainda a agendar. O mesmo relatório irá ainda contemplar propostas do MCC que “estão a ser estudadas internamente”, adianta Francisco Paiva.

AS QUEIXAS MAIS OUVIDAS
Presente no debate esteve Alçada Rosa, que abandonou o cargo de vice-presidente da Câmara há cerca de um ano. Referindo-se aos tempos em que foi autarca, disse que “não tinha, nem tenho soluções” para o “desconforto do centro” e justificou: “O que se pode fazer é arranjar ruas e passeios e isso foi feito, porque na zona velha não podemos arranjar estacionamentos”.
Também Miguel Bernardo, presidente da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor deu achegas à discussão, sublinhando que “deveria ser obrigatório restaurar o património, dentro da cidade, por cada nova construção que se faça fora” do perímetro do centro histórico.
A falta de mobilidade, o estacionamento pago, a habitação degradada e a falta de segurança foram algumas das preocupações realçadas pelos participantes.

Diário XXI

Sem comentários: