Para os estudantes estrangeiros que vêm para universidade e politécnicos portugueses no próximo ano lectivo, o programa de mobilidade Sócrates/Erasmus organiza cursos intensivos para aprender Português. Na Covilhã, a UBI é uma das sete a nível nacional a leccionar a nossa língua. Este ano, com a maior turma de sempre: 58 alunos
Pela primeira vez, a Universidade da Beira Interior, na Covilhã, recebe um grupo de 12 alunos provenientes da Turquia para aprenderem a língua portuguesa. Este conjunto de jovens faz parte de um grupo muito maior que vem estudar para o Ensino Superior, em Portugal, no próximo ano lectivo, ao abrigo do programa Sócrates/Erasmus. Para eles, há cursos intensivos de Verão (durante o período de férias) para aprenderem português, a língua com que se vão deparar nas diversas universidades e politécnicos nacionais. Mas de todos os estabelecimentos de ensino, só sete organizam estes cursos intensivos.
A UBI já o faz de há três anos para cá. As aulas começaram no dia 1 de Agosto e terminam no dia 2 de Setembro. Isik Ilkorucu tem 21 anos, é turca, vive em Istambul e veio para Portugal para estudar Marketing na Universidade do Algarve. Apesar de escolher Faro para o semestre escolar, optou por aprender Português na UBI, para poder visitar a Serra da Estrela.
CIDADE “COM MUITOS BARES”
A bolsa de estudo que recebeu dava-lhe acesso a outros países da União Europeia, mas foi Portugal que a cativou, devido às semelhanças entre as culturas. Ainda que sejam “similares”, como descreve, revela achar “estranho que numa cidade tão pequena haja tantos bares”.
“Na Covilhã as pessoas são muito hospitaleiras e prestáveis, tentam sempre ajudar-nos ainda que muitas vezes não nos entendem em inglês. Mas tentam falar devagar em português.” Para esta estudante turca, as ruas da Covilhã são “confusas e muito parecidas”. E conta que ela e um grupo de amigos já tentaram descobrir o caminho para a Serra da Estrela, mas não o encontraram. “Estávamos sempre a voltar ao mesmo sítio. É fácil entrar na cidade, mas é muito difícil sair”, graceja.
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Pela primeira vez, a Universidade da Beira Interior, na Covilhã, recebe um grupo de 12 alunos provenientes da Turquia para aprenderem a língua portuguesa. Este conjunto de jovens faz parte de um grupo muito maior que vem estudar para o Ensino Superior, em Portugal, no próximo ano lectivo, ao abrigo do programa Sócrates/Erasmus. Para eles, há cursos intensivos de Verão (durante o período de férias) para aprenderem português, a língua com que se vão deparar nas diversas universidades e politécnicos nacionais. Mas de todos os estabelecimentos de ensino, só sete organizam estes cursos intensivos.
A UBI já o faz de há três anos para cá. As aulas começaram no dia 1 de Agosto e terminam no dia 2 de Setembro. Isik Ilkorucu tem 21 anos, é turca, vive em Istambul e veio para Portugal para estudar Marketing na Universidade do Algarve. Apesar de escolher Faro para o semestre escolar, optou por aprender Português na UBI, para poder visitar a Serra da Estrela.
CIDADE “COM MUITOS BARES”
A bolsa de estudo que recebeu dava-lhe acesso a outros países da União Europeia, mas foi Portugal que a cativou, devido às semelhanças entre as culturas. Ainda que sejam “similares”, como descreve, revela achar “estranho que numa cidade tão pequena haja tantos bares”.
“Na Covilhã as pessoas são muito hospitaleiras e prestáveis, tentam sempre ajudar-nos ainda que muitas vezes não nos entendem em inglês. Mas tentam falar devagar em português.” Para esta estudante turca, as ruas da Covilhã são “confusas e muito parecidas”. E conta que ela e um grupo de amigos já tentaram descobrir o caminho para a Serra da Estrela, mas não o encontraram. “Estávamos sempre a voltar ao mesmo sítio. É fácil entrar na cidade, mas é muito difícil sair”, graceja.
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“PORTUGUESES SÃO SEXISTAS”
Já Silvia Polo, que vem de Torino (Itália), frisa que uma das diferenças mais marcantes na sociedade, é o comportamento dos homens portugueses para com as mulheres. “São muito sexistas, vêem uma rapariga e assobiam ou fazem comentários”. Mas também sublinha que acha “estranho” que as pessoas se conheçam umas às outras, uma realidade que não vê acontecer em Torino. As ruas inclinadas são para Silvia um cansaço “enorme”.
Esta estudante de 21 anos, considera que a gramática portuguesa é fácil, pois também é de origem latina, mas “falar em português é um problema”. Daí que prefira as aulas às actividades, uma vez que “é difícil expressar-me em Português e perceber o que dizem”.
[Diário XXI]
A máfia tem também ajudado à integração destes jovens e foi graças a nós que eles sabem um pouco mais de português, conhecem a Serra da Estrela (mas foram de carro!) e descobriram alguns dos muitos bares... ;)
Já Silvia Polo, que vem de Torino (Itália), frisa que uma das diferenças mais marcantes na sociedade, é o comportamento dos homens portugueses para com as mulheres. “São muito sexistas, vêem uma rapariga e assobiam ou fazem comentários”. Mas também sublinha que acha “estranho” que as pessoas se conheçam umas às outras, uma realidade que não vê acontecer em Torino. As ruas inclinadas são para Silvia um cansaço “enorme”.
Esta estudante de 21 anos, considera que a gramática portuguesa é fácil, pois também é de origem latina, mas “falar em português é um problema”. Daí que prefira as aulas às actividades, uma vez que “é difícil expressar-me em Português e perceber o que dizem”.
[Diário XXI]
A máfia tem também ajudado à integração destes jovens e foi graças a nós que eles sabem um pouco mais de português, conhecem a Serra da Estrela (mas foram de carro!) e descobriram alguns dos muitos bares... ;)
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