terça-feira, fevereiro 02, 2010

Demolir porquê?



Retomamos o tema da demolição da ponte ferroviária do Corges, construída no século XIX, que a REFER tem em lista de espera para o abate. Um escândalo com hora marcada e com a conivência da sociedade civil covilhaneinse, pejada de basbaques, que se estão nas tintas para o que resta da seu património histórico. Atavismo que não surpreende, depois de anos a fio, assistirem impávidos ao saque e delapidação da sua memória colectiva.
Adicione-se ainda, alguma imprensa regional, pactuante com a deriva e o afã destrutivo dos amanuenses camarários, mais uma oposição que tem vindo a assobiar para o lado com um melancólico encolher de ombros. Em suma: o que resta da memória histórica da Covilhã está entregue à bicharada. Mas se outros calam, falemos nós.
No meio desta tragédia, sobra a blogosfera e redes sociais para mostrar a indignação e por cobro aos dislates da REFER / CMC.
Salvemos pois a ponte ferroviária do Corges, património de todos.

5 comentários:

Anónimo disse...

Bota abaixo... agora andar a guardar montes de ferro e pedra para ficar a ocupar espaço sem utilidade nenhuma! Bota abaixo e força no progresso

Disse o quê?? disse...

Oi?

Alguém me sabe explicar qual o valor patrimonial daquele mamarracho???

Ganhem juízo!!

João do seculo XXI disse...

Corroboro completamente os comentarios ja feitos. Se todos pensassem assim, ainda estavamos na idade da pedra. Nem aquela ponte alguma vez teria sido possivel construir há mais de um seculo.
O progresso faz-se rompendo com o passado, preservando e deixando para memoria os marcos do passado, mas que não impliquem um travão no progresso!

Anónimo disse...

Se construir uma nova implica menos custos do que a reabilitação da mesma( a nível de segurança, porque isto sim é importante) então que vá abaixo! Embora haja algum impacto visual quando a mesma for a baixo! Mas se a nova for a que eu vi nos projectos, até que vai ficar muito bem!:)

Canilho disse...

Compreendo o sentimento dos Covilhanenses, pois é uma obra imponente a que já estavam habituados, e vai ser demolida.
Mas será que valerá assim tanto a pena manter issas pontes?
É preferível deitar a baixo, do que algum dia mais tarde, venha a acontecer algo como já aconteceu na linha do TUA, ou há uns anos em Entre os Rios...