"As más línguas dizem que a Obra-feita-e-por-fazer da CMC, mais parece um exercício de estilo com smell a esturro; uma ficção cuidadosamente elaborada de gestão do dinheiro alheio, transformada num forno crematório do erário basbaque. Nós não pensamos assim.
Também há quem diga por aí que o sô presidente anda nervoso, e que os seus gritos histérico-repetitivos, fazem eco na sede do condomínio, como na maioria das sociedades primitivas. Não acreditamos.
Ora, aqui para nós que ninguém nos lê, a ser verdade, estes gritos só vem provar o quanto o sô presidente anda consumido de humildade, tranquilidade e paternalismo bacano. Como nós compreendemos o seu glorioso embaraço perante uma câmara que já fumega.Mas quem não deve não teme. Não é sô presidente? Pois claro."
Até já.
Também há quem diga por aí que o sô presidente anda nervoso, e que os seus gritos histérico-repetitivos, fazem eco na sede do condomínio, como na maioria das sociedades primitivas. Não acreditamos.
Ora, aqui para nós que ninguém nos lê, a ser verdade, estes gritos só vem provar o quanto o sô presidente anda consumido de humildade, tranquilidade e paternalismo bacano. Como nós compreendemos o seu glorioso embaraço perante uma câmara que já fumega.Mas quem não deve não teme. Não é sô presidente? Pois claro."
Até já.
1 comentário:
(...)Não foram avatares temporais que tiraram a urbe da indigência. Qual Quê! FUI EU, qual herói de pacotilha, que a ERGUI a pulso e a TORNEI hoje Fantástica, com jogos florais, Jardins de pedra e chá&biscoitos, que fazem a delícia da plebe.
Não vos esquecei também que FUI EU que ELEVEI a cherovia, esse reles tubérculo, à categoria de alimento Gourmet.
Atentai, pois, devotos basbaques, na proficiência de tamanha empreitada histórica que, à pala de logros imaginários, arroz à valenciana e marketing barato, lá fui enleando uma horda de cromos em promessas vãs; seduzidos pelos RUDES encantos do MEU património municipal.
“O Homem quer a obra nasce”:
Fui EU que FIZ o centro de artes, o jardim botânico, a periférica, o aeroporto, as barragens, o hospital e a universidade…; e assim farei todas as obras que hão-de nascer à MINHA sombra, que é como quem diz, à sombra do MITO; muito para além das coordenadas do tempo, que hão-de transformar a Covilhã no “nada que é tudo”. EU SOU o verdadeiro construtor, não o da urbe real, mas da cidade Fantástica; uma OBRA que assumirá no futuro uma dimensão simbólica, transportada em teleféricos de fantasia, por MIM, o inefável D. Sebastião do condomínio.
É certo que qualquer monarca ostenta um modelo de virtudes imaculadas, mas EU atraí a MIM, uma espécie de idolatria obscena: CONSEGUI o grande golpe de cidadania que foi durante todos estes anos, entreter o rebanho de condóminos, na divina comédia dos azulejos de São Martinho, e no convencimento alarve de que a urbe vivia o seu grande momento de glória. AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!
In nomine Dei
Amen
Enviar um comentário