O Presidente da Câmara da Cova o famoso CC veio esta semana a bradar aos céus porque o casino afinal não vai para a Cova… Indignadíssimo aos microfones da Antena 1 (não sei se para mais algum lado) dizia em bom “covilhoco”: “…Estamos zz fartos zz de empatas zz…” referindo-se ao Presidente da República que vetou a sua concessão.
Foda-se é um ultraje para a região! É só isto que faz cá falta: Um Casino
É um vector fundamental para o desenvolvimento sustentado da Cova, à semelhança do melhor que já fez nestes anos que esteva a comprar terrenos, ai desculpem, a urbanizar as áreas que agora têm prédios rosa choque com 10 andares e hipermercados e TCT’s “and so on and so on”.
Não ouvi nem li tanta indignação face aos índices de desemprego da cidade e da região!
O CC não faz tanto alarido quando pede um empréstimo e segundo o que li, vem aí o 21º empréstimo (desde 1998), este é de 900 mil euros! Fora as rendas hipotecadas das habitações sociais…
Já ouviram falar do Centro de Artes?
Existiam dois projectos concorrentes, do Arq. Filipe Oliveira Dias (consócio Casais/Somague) e do Arq.Tomás Taveira (OPCA – Obras Públicas e Cimento Armado, SA), apesar de ter sido o primeiro a ganhar o concurso público e o que obteve a melhor classificação da Comissão Técnica Especializada, composta por especialistas do Ministério da Cultura, Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Arquitectos e Instituto Politécnico do Porto a CMC, desculpem, o CC escolheu o segundo (?) porque era economicamente mais viável (…Resta saber para quem?...).
Agora o CC vai ter que se aguentar com os primeiros,Casais/Somague, que apontam várias irregularidades no processo de negociação e pondera seguir com um processo jurídico contra a Câmara da Covilhã.
Mas há mais, o projecto inicial foi sujeito a algumas reduções:
O palco de 650 metros para cerca de 300 metros (mesmo assim para que é preciso tanto metro); Fazem-se peças mais pequenas, está bem visto!
Diminuição da capacidade da sala de espectáculos para 500 ou 600 pessoas em vez das 800 previstas. É bem, o povo tem todo TV no Cabo e agora até dão uns programas tão giros, mesmo assim 500 covilhocos na rua ainda criam muito tráfego!
Substituição de equipamentos da última geração electrónica japonesa por outras vertentes por metade do preço. Conheço uns gajos aqui na capital que arranjam uns “sarraondes” muita potentes a 1/10 do preço de custo…(se quiserem digam qq coisa)
Os dois cinemas previstos no projecto inicial, com lotação para 120 e 80 lugares, também foram eliminados na revisão face à existência das três salas projectadas no empreendimento comercial, o do Belmiro, que está a ser construído junto da futura localização da sala de espectáculos (e ex quinta do CC).
Isto é que é pensar em grande, caralho, venham dizer que não é? Pensar no futuro da cidade, com o seu desenvolvimento cultural...
Cultura?! Vão mas é plantar batatas...
Até Breve
El Touchê
Apelo:
Oh Sampaio não queres vetar o CC e mais a corja toda que anda aqui a mamar à conta da malta aqui da COVA!
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