Estou de Volta...Depois destes dois primeiros meses afastado das lides bloguistas regresso à minha crónica semanal habitual, ou talvez ocasional! (sem crer plagiar um blog por nós sobejamente conhecido).
Em primeiro lugar justifico a minha ausência, ao lider da máfia o Magnânimo Padrinho, devido aos afazeres que a minha outra faceta de profissional empenhado que me tem abstraído dos assuntos que se vão passando pelo país e pela cova.
Entretanto não julguem vocês que estive alheado na totalidade tive tempo para ir votar à minha antiga escolinha e dar um saltinho ao Santos Pinto esse local dos sonhos desportivos da Cova, talvez agora nem tanto como aqui à uns anos atrás mas não deixa de ser uma emoção entrar naqueles portões e reavivar a memória recente (para quem esteve 18 anos à espera de ser campeão, a palavra recente tem outro significado e pode ser usada perfeitamente em relação às épocas em que o nosso SCC andava na 1ª Divisão).
Pois é a malta foi a votos e o Filosofo cá da terra lá ganhou e o povo resolveu passar um cheque em branco e "dar-lhe" a maioria absoluta, garante da estabilidade que o país tanto precisa (segundo as palavras do aclamado Filosofo). Em relação a estas eleições fico com algumas questões a povoarem-me o espirito.
Estabilidade? Estabilidade de que e/ou para quê?
Portugal não está agarrado à Europa, o Continente, através da Península Ibérica!? Ou será que há alguma evidência geológica que indique algum risco da quebra dessa ligação milenar?! A única referência que eu conheço em relação a esse facto é um ensaio do nosso prémio Nóbel que disserta sobre o tema no livro "Jangada de Pedra" de uma forma puramente metafórica. Será que os nossos futuros governantes leram o livro e levaram a coisa literalmente? Pessoal tenham calma o Saramago estava a fazer um exercicio literário, não sou de letras, mas penso que a isso se chama falar no sentido Metafórico. (corrijam-me se estiver errado).
Será estabilidade em termos das Políticas? Mas o que é que assistimos nos últimos 24 a 25 anos em Portugal? Alternância de politicas? Não! Assistimos desde certa altura do pós 25 de Abril a uma repetição das políticas sociais democráticas, neoliberais e outras que tais que têm conduzido o país para o estado, que agora estes que têm contribuído para isso dizem, de ruptura. Ou acham que a alternância das figuras e dos grupos políticos que têm (des) governado Portugal tem sido sinónimo de Estabilidade das políticas?
Sr. futuro 1º Ministro o que nós precisamos é de "instabilidade"! Precisamos de "instabilidade", leia-se MUDANÇA, nas políticas Socais, Educativas e na Saúde.
Precisamos na aposta na resolução dos problemas da população que tem menos recursos económicos, outra atitude perante o tecido produtivo nacional aumentando o valor do ordenado mínimo e médio nacional para valores acima do limiar da pobresa e dando garantias reais de estabilidade do emprego e de regalias sociais ao nível da assistência à familia e prestação social dos cuidados de saúde entre outros.
Na Educação é preciso alterar a desresponsabilização do estado, aumentar a exigência nos diversos graus de ensino, aumentar a formação de base nas áreas ciêntificas e técnicas com uma aposta clara na matemática e também uma preocupação com a lingua portuguesa que como um famoso escritor escreveu é a nossa pátria. No ensino superior uma nova ameaça se aproxima: O Processo de Bolonha, que a meu ver é uma forma encapotada de diminuir a contribuição financeira do estado e a médio prazo a morte do ES Publico.
Na saúde é importante de uma vez por todas acabar com o desperdicio de recursos, fundamentalmente os humanos. Fazer uma separação clara entre o Publico e o Privado e apostar verdadeiramente na prevenção e nos cuidados paliativos, à semelhança do que se faz noutros países europeus.
Mas chega de seca, pois para seca já temos que baste... como todos bem sabem.
As maiorias Absolutas, e como eu embirro com esta palavra, são como sabemos sinónimo de arrogância e outras "ancias" e basta recuarmos um pouco no tempo e ver o que se passou durante o reinado de El Cavaquinho Duque de Boliqueime e arredores e outros que tal que pululam pelas autarquias do país. Por falar em autarquias e em maiorias não precisamos de ir mais longe das "ancias" das maiorias basta olharmos para o Duque da Cova Dom Charles Duque do Rodrigo e Arrabaldes.
Ele é censura, ele é arrogância, ele é a ruina da edilidade Local. E é a personificação da palavra Absoluta.
Em primeiro lugar justifico a minha ausência, ao lider da máfia o Magnânimo Padrinho, devido aos afazeres que a minha outra faceta de profissional empenhado que me tem abstraído dos assuntos que se vão passando pelo país e pela cova.
Entretanto não julguem vocês que estive alheado na totalidade tive tempo para ir votar à minha antiga escolinha e dar um saltinho ao Santos Pinto esse local dos sonhos desportivos da Cova, talvez agora nem tanto como aqui à uns anos atrás mas não deixa de ser uma emoção entrar naqueles portões e reavivar a memória recente (para quem esteve 18 anos à espera de ser campeão, a palavra recente tem outro significado e pode ser usada perfeitamente em relação às épocas em que o nosso SCC andava na 1ª Divisão).
Pois é a malta foi a votos e o Filosofo cá da terra lá ganhou e o povo resolveu passar um cheque em branco e "dar-lhe" a maioria absoluta, garante da estabilidade que o país tanto precisa (segundo as palavras do aclamado Filosofo). Em relação a estas eleições fico com algumas questões a povoarem-me o espirito.
Estabilidade? Estabilidade de que e/ou para quê?
Portugal não está agarrado à Europa, o Continente, através da Península Ibérica!? Ou será que há alguma evidência geológica que indique algum risco da quebra dessa ligação milenar?! A única referência que eu conheço em relação a esse facto é um ensaio do nosso prémio Nóbel que disserta sobre o tema no livro "Jangada de Pedra" de uma forma puramente metafórica. Será que os nossos futuros governantes leram o livro e levaram a coisa literalmente? Pessoal tenham calma o Saramago estava a fazer um exercicio literário, não sou de letras, mas penso que a isso se chama falar no sentido Metafórico. (corrijam-me se estiver errado).
Será estabilidade em termos das Políticas? Mas o que é que assistimos nos últimos 24 a 25 anos em Portugal? Alternância de politicas? Não! Assistimos desde certa altura do pós 25 de Abril a uma repetição das políticas sociais democráticas, neoliberais e outras que tais que têm conduzido o país para o estado, que agora estes que têm contribuído para isso dizem, de ruptura. Ou acham que a alternância das figuras e dos grupos políticos que têm (des) governado Portugal tem sido sinónimo de Estabilidade das políticas?
Sr. futuro 1º Ministro o que nós precisamos é de "instabilidade"! Precisamos de "instabilidade", leia-se MUDANÇA, nas políticas Socais, Educativas e na Saúde.
Precisamos na aposta na resolução dos problemas da população que tem menos recursos económicos, outra atitude perante o tecido produtivo nacional aumentando o valor do ordenado mínimo e médio nacional para valores acima do limiar da pobresa e dando garantias reais de estabilidade do emprego e de regalias sociais ao nível da assistência à familia e prestação social dos cuidados de saúde entre outros.
Na Educação é preciso alterar a desresponsabilização do estado, aumentar a exigência nos diversos graus de ensino, aumentar a formação de base nas áreas ciêntificas e técnicas com uma aposta clara na matemática e também uma preocupação com a lingua portuguesa que como um famoso escritor escreveu é a nossa pátria. No ensino superior uma nova ameaça se aproxima: O Processo de Bolonha, que a meu ver é uma forma encapotada de diminuir a contribuição financeira do estado e a médio prazo a morte do ES Publico.
Na saúde é importante de uma vez por todas acabar com o desperdicio de recursos, fundamentalmente os humanos. Fazer uma separação clara entre o Publico e o Privado e apostar verdadeiramente na prevenção e nos cuidados paliativos, à semelhança do que se faz noutros países europeus.
Mas chega de seca, pois para seca já temos que baste... como todos bem sabem.
As maiorias Absolutas, e como eu embirro com esta palavra, são como sabemos sinónimo de arrogância e outras "ancias" e basta recuarmos um pouco no tempo e ver o que se passou durante o reinado de El Cavaquinho Duque de Boliqueime e arredores e outros que tal que pululam pelas autarquias do país. Por falar em autarquias e em maiorias não precisamos de ir mais longe das "ancias" das maiorias basta olharmos para o Duque da Cova Dom Charles Duque do Rodrigo e Arrabaldes.
Ele é censura, ele é arrogância, ele é a ruina da edilidade Local. E é a personificação da palavra Absoluta.
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