A China retira antecipadamente, e sem o consentimento do dador, órgãos de condenados à morte destinados à venda, acusa um grupo de cirurgiões britânicos, especialistas em transplantes, num relatório a ser hoje divulgado.
«Provas irrefutáveis» deste tráfico negado pelas autoridades «têm vindo a acumular-se nos últimos meses», disse à estação de televisão BBC Stephen Wigmore, presidente da Sociedade britânica de transplantes (BTS).
«Está na hora de denunciar esta prática», afirmou o responsável, adiantando que todos os anos milhares de órgãos são transplantados ilegalmente, sem o consentimento do dador.
A data da execução dos condenados - referem os cirurgiões britânicos - é escolhida em função da procura de órgãos, cada vez mais premente, pelo Ocidente.
Os grupos de defesa dos direitos humanos acusam, há muito, a China de retirar antecipadamente e vender órgãos de condenados à morte, que a Amnistia Internacional estimou em 2004 terem sido 3.400.
Também os hospitais são acusados de roubar secretamente órgãos de vítimas de acidentes.
Um responsável chinês admitiu na semana passada que órgãos de condenados são utilizados, em raros casos, mas sempre com o consentimento do prisioneiro.
A China decidiu ilegalizar a venda de órgãos a partir de Julho.
in Diário Digital
«Provas irrefutáveis» deste tráfico negado pelas autoridades «têm vindo a acumular-se nos últimos meses», disse à estação de televisão BBC Stephen Wigmore, presidente da Sociedade britânica de transplantes (BTS).
«Está na hora de denunciar esta prática», afirmou o responsável, adiantando que todos os anos milhares de órgãos são transplantados ilegalmente, sem o consentimento do dador.
A data da execução dos condenados - referem os cirurgiões britânicos - é escolhida em função da procura de órgãos, cada vez mais premente, pelo Ocidente.
Os grupos de defesa dos direitos humanos acusam, há muito, a China de retirar antecipadamente e vender órgãos de condenados à morte, que a Amnistia Internacional estimou em 2004 terem sido 3.400.
Também os hospitais são acusados de roubar secretamente órgãos de vítimas de acidentes.
Um responsável chinês admitiu na semana passada que órgãos de condenados são utilizados, em raros casos, mas sempre com o consentimento do prisioneiro.
A China decidiu ilegalizar a venda de órgãos a partir de Julho.
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