quarta-feira, dezembro 15, 2010

Números do desemprego no concelho da Covilhã apresentados pela UBI_Pedro Farromba afirma: "é desajustado e com cariz politico-partidário"

DOCUMENTO DESAJUSTADO

A câmara municipal da Covilhã não contesta os números do desemprego no concelho divulgados pelo observatório para o desenvolvimento económico e social da UBI, mas o vereador com o pelouro do desenvolvimento económico afirma que a forma como foi efectuado é "desajustado e com cariz politico-partidário".

"Acho mal que se faça isto de forma desajustada e dando-lhe um cariz politico-partidário. Faz-se crer que as coisas estão de uma determinada forma quando o contexto do país e da região é exactamente o mesmo ou pior", refere Pedro Farromba.

Entrevistado no programa RCB "Flagrante Directo", o autarca garantiu que de forma directa ou indirecta a CMC contribuiu, nos últimos 5 anos, para a criação de 2.800 postos de trabalho.

Socorrendo-se da mesma fonte utilizada pelo observatório da UBI, o IEFP, Pedro Farromba afirma que no concelho da Covilhã o desemprego diminuiu desde 2005

"De Janeiro de 2005 até Outubro de 2010, o desemprego no concelho da Covilhã decresceu 10%, enquanto que na Guarda aumentou 10% e 33% em Castelo Branco. Se o estudo fosse aos últimos 4 anos o desemprego já não estava a crescer", remata o vereador.

Mas há outro dado que o autarca divulga para mostrar o ritmo de crescimento das empresas no concelho da Covilhã. Desde 2006 que o saldo ente a criação e a extinção de empresas é positivo, de acordo com os dados da conservatória do registo comercial da Covilhã

"Em 2006 o saldo positivo foi de 72 empresas; em 2007 - 70; 2008 - 59; 2009 - 34 e até Setembro de 2010 o saldo positivo era de 45", diz Pedro Farromba.

O vereador admite que a situação do desemprego no concelho da Covilhã é "preocupante, mas infelizmente é um panorama generalizado no país". Pedro Farromba acusa o Governo de não ter coragem política para dar ao Interior as ferramentas e oportunidades do Litoral de Portugal.

RCB

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