segunda-feira, dezembro 13, 2010

afinal o sr da net em Portugal também plagia!!! artigo e plágio by paulo querido

Confesso que sou algo fã dos artigos do paulo querido que traduzo aqui bastante na máfia. Há cerca de dois anos e quando coloquei um artigo na íntegra do mesmo, recebi um e-mail do paulo querido, a tentar vender-me a sua escrita, dizendo que para colocação de um um qualquer artigo dele teria de lhe pagar. Tenho pena de já não esse e-mail assim como a resposta enviada.

Este fim de semana na RTP2, João Canavilhas professor de Ciências de Comunicação da UBI, falava no imediatismo da informação, da velocidade a que se propaga, os meios de propagação, a sua replicagem e a filtragem a dar para que essa mesma informação nos chegue a mais clarividente e verdadeira possível, criticando de certo modo, os denominados "novos jornalistas": os blogger's.

Não considero os blogger's (e penso que nem o Prof. João Canavilhas) novos jornalistas, nem os blog's são webjornais. O Blog é apenas mais uma ferramenta "for sharing text, photos and video."

Quando um qualquer blogger dá uma notícia em 1ª mão, não faz dele jornalista, apenas um blogger bem informados, com as suas próprias fontes, utilizando a noticia, trabalhando-a e publicando-a da mesma maneira que um jornalista, replicando outras tantas das mais variadas fontes no seu blog.

scorpio mab


Obrigações

Posted: 12 Dec 2010 09:30 AM PST

O Armando Alves tuitou em 9 de Dezembro: #Wikileaks is to the #news business what #Napster was to the #music business.

Eu hoje escrevi um artigo no Ondas intitulado O WikiLeaks está para a democracia como o Napster esteve para a indústria musical.

O Armando empertigou-se e “respondeu” queixando-se que eu não lhe atribui crédito (pelo pensamento? Pela frase? Pela iluminação?).

Eu prezo o Armando Alves. E precisamente por isso lhe respondo. Em público, porque foi na esfera pública que o Armando se queixou.

Em primeiro lugar, Armando, se tinhas um reparo a fazer-me, fazias diretamente. Os laços nas redes sociais valem o que valem, bem sei. Mas eu tinha-te (e continuarei, apesar do incidente e do que quer que faças a este respeito; é uma prerrogativa minha, escolher quem prezo) num tipo de consideração que vai para além dos followings e dos likes e dos links.

Depois, e como penso que fica bem patente na pequena diferença das frases, chegámos os dois a um raciocínio semelhante partindo do mesmo tipo de experiência e conhecimento. Mas semelhante não é igual. Tu achas que o efeito do Wikileaks é sobre a indústria dos media, eu seguia outra linha de pensamento, a política.

Nada tem de extraordinário duas pessoas com experiência e presença numa determinada área, ou contexto, tão marcada como é o Twitter, com a “limitação” dos 140 caracteres, acabarem treinadas nas frases curtas e secas, de impacto. Eu, pelo menos, estou longe de achar que sou o único a construir frases especificamente para impactar no Twitter. E não considero tal uma habilidade especial que mereça proteção legal, direitos ou salamaleques pela utilização.

É uma técnica, digamos, assaz comum.

Termino dizendo que não acredito que tu achas que eu não te citava se o meu artigo tivesse por base a leitura do teu tweet. Que não tinha lido até à infelicidade de teres sido aproveitado para terceiros me dirigirem insultos.

pauloquerido.pt/pessoal/obrigacoes

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