domingo, agosto 24, 2008

Teatro das Beiras apresenta - “Catavento” Na Praia da Vieira (Marinha Grande) e em Setúbal



"catavento"

de Graeme Pulleyn e Helen Ainsworth

Na Praia da Vieira (Marinha Grande) e em Setúbal
Depois do espectáculo de rua "Piratas! o Mistério de Maria de la Muerte", escrito por Graeme Pulleyn e Helen Ainsworth, e encenado por Graeme Pulleyn, o Teatro das Beiras volta a apostar nos autores, e produz um espectáculo para o ar livre, inspirado no tema da energia eólica.
O Teatro das Beiras estreou “Catavento” de Graeme Pulleyn e Helen Ainsworth, a 14 de Junho de 2008 em Elvas, e que entrou em digressão no Verão de 2008.







O espectáculo que conta já com 20 apresentações pelo país, a 30 de Agosto está na Praia da Vieira, na Marinha Grande às 22h00. Na Praia da vieira é ja tradição um conjunto de eventos culturaus promovidos pela Câmara Municipal. A 31 de Agosto, o espectáculo marca presença em Setúbal na X Festa do Teatro, no Parque do Bonfim, às 22 horas. O festival incorpora teatro, música, curtas-metragens, aos espectáculos de sala e de rua, formas artísticas emergentes e de natureza pluridisciplinar, a Festa continua a ser um interlocutor entre os artistas e a comunidade.

Num momento em que as energias renováveis têm um papel cada vez mais importante, "Catavento", um espectáculo para o ar livre, relata de uma forma popular e enérgica, brejeira até, o conflito entre o velho e o novo, o tradicional e o inovador, o antigo e o moderno, com toda a força de um choque frontal.

À primeira vista, nada sugere ao Engenheiro, que esta pequena mulher, enrugada e de maneiras mansas, representa o maior obstáculo do que qualquer um dos serranos, que lhe venderam, doaram, alugaram pedaços de montanha, rochosas e inférteis, para a implantação da mais alta das tecnologias, para a vitória rompante da energia eólica. Mas engana-se… O que se segue é uma batalha titânica. Desde David e Golias que não se via um confronto desta envergadura. Toda a temerosa força do poder multinacional, contra a frágil individualidade de uma só mulher em fim de vida…

E acabada a história, o que fica para a posteridade? Só o tempo e o vento nos saberão dizer. E estes, ao contrário de muita gente, sabem muito bem guardar segredo
A 73ª produção da Companhia tem encenação de Graeme Pulleyn, adereços e figurinos de Helen Ainsworth, cenários de Kevin Plumb e interpretação de Fernando Landeira, Paulo Miranda, Sónia Botelho e Teresa Baguinho.

Sobre o encenador:

Graeme Pulleyn é actor, encenador e dramaturgo inglês que nasceu em Doncaster, Inglaterra, país onde se licenciou em Estudos Teatrais e das Artes Dramáticas.

No início da década de noventa, um Inglês que veio estagiar para Portugal, para a Serra, fazendo Animação Cultural depressa se apaixonou por aquelas pessoas e de cá não saiu mais. Na aldeia de Campo Benfeito, concelho de Castro Daire, foi co-fundador do Teatro Regional da Serra de Montemuro (profissionalizando um grupo de teatro amador já existente). Ali permaneceu durante quinze anos.

Foi também docente de Expressão Dramática na Escola Superior de Educação da Guarda.

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