quarta-feira, julho 14, 2010

Fim-de-semana de espectáculos no sul do país_“Cirineu, uma morte anunciada” e “A Casa da Imaginação” em digressão_Teatro das Beiras

O espectáculo para o ar livre “Cirineu, uma morte anunciada” de Fernando Paulouro Neves, é apresentado pelo Teatro das Beiras a 16 de Julho, às 22:00, no Jardim 1º de Maio em Grândola. “Cirineu, uma morte anunciada” tem encenação de Antónia Terrinha, música original de Rogério Peixinho e interpretação de Antónia Terrinha, Pedro Damião, Pedro da Silva, Rogério Peixinho, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho.

Organização do Município de Grândola.

Sobre o espectáculo:

Ténue é a fronteira que distingue o justo, do justiceiro, num mundo desigual.

Num tempo, onde ser pobre, era ser infame, Cirineu aparece-nos como um grito de revolta dos oprimidos, dos fracos, dos malnascidos…

Esta é a história de um passado recente, dividida em ricos e pobres; entre quem tem o poder e quem é subjugado e onde a impunidade de quem manda, contrasta com a fragilidade de quem nada pode.

Ontem, como hoje (em que as desigualdades sociais são cada vez mais acentuadas), é uma história para não esquecer.


Encenação: Antónia Terrinha | Cenografia e figurinos: Luís Mouro | Intérpretes: Antónia Terrinha, Pedro Damião, Pedro Silva, Rogério Peixinho, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho | Música original : Rogério Peixinho | Desenho de luz: Fernando Sena e Joana Oliveira


Sobre o autor:

Fernando Paulouro Neves é natural do Fundão e nasceu em 1947. Fez o curso de História e percebeu que ela (citando Borges) é uma narrativa que o Homem escreve incessantemente escrevendo-se a si mesmo. Vinte e sete anos viveu-os num País de liberdade expropriada. E, no entanto, isso não o levou a desistir de viver com/e para as palavras, abraçando o jornalismo como matéria de inquietação e de vida.

Foi chefe de redacção do Jornal do Fundão e é, actualmente, seu Director. Tem colaboração diversa em jornais e revistas, mas gosta de citar aquilo que escreveu para o Diário de Lisboa e o Jornal de Letras. Pertenceu, por diversas vezes, à direcção do Sindicato dos Jornalistas e ao Conselho Deontológico, animou debates e participou em conferências, fez parte da Comissão Organizadora das Jornadas da Beira Interior e da Raia Sem Fronteiras. Escreveu, com Daniel Reis, “A Guerra da Mina e os Mineiros da Panasqueira”, é autor do texto dramático “O Foral: tantos Relatos/Tantas Perguntas”, e de um outro “Era uma vez Cirineu…”, que não chegou a experimentar o palco. Encontra-se representado no volume “Identidades Fugidias”, coordenado pelo Prof. Eduardo Lourenço. Tem pronto o livro de ficção “Os fantasmas não fazem a barba”, que deverá sair nos próximos meses. Dirigiu e colaborou em variadíssimos Suplementos literários, presidiu ao Teatro das Beiras.

Baptista-Bastos escreveu dele: “(…)Num país que se move sob as mais atrozes superstições, onde analfabetos irrecuperáveis são directores de imprensa ou ministros de todas as pastas, e no qual muitos “jornalistas” se transformaram em recoveiros do Poder, é sempre com júbilo e, amiúde, com emoção, que assisto à trajectória moral e rigorosamente profissional de Fernando Paulouro. Há neste homem a assunção de um espírito social medular, convertido no acto de sempre se ter recusado distanciar-se da realidade que o cerca e, de certa forma, o justifica e ao seu trabalho de “recto fabbro”. Um intelectual que manuseia, diuturno, a poesia que profetiza e a prosa que sonha e faz sonhar”.


In página oficial da Câmara Municipal da Covilhã


“A Casa da Imaginação” , numa organização do Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela, vai ser apresentada às 21:45, no Antigo Cemitério de Cacela Velha em Vila Real de Santo António, no Festival “A_crescent/ARTE". Este festival é um novo ciclo de teatro para a infância, organizado pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, através do Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela, que decorre de 15 a 18 de Julho, no Cemitério Antigo de Cacela Velha.

Dia 15, a partir das 15h00 e com repetição às 21h45, pode assistir a “O Varredor de marés”, pelo Te-atrito. Dia 16, sobe ao palco, às 17h00 e 21h45, a peça “Quando a Stella era muito pequenina”. Sábado, às 21h45, pode assistir a “Eu hei-de crescer e tu vais ver”, pelo grupo Al-MaSRAH, e no domingo, também às 21h45, à peça “A casa da imaginação”, pelo Teatro das Beiras. Espectáculo criado pelo Teatro das Beiras, teve como pano de fundo e premissa impulsionadora de criação, o vasto tema da imaginação, e tem interpretação de Pedro Damião, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho.


Sobre o espectáculo:

Qual é a morada da imaginação? Onde a podemos encontrar e falar com ela?

Contratámos três dos melhores exploradores do mundo. Exploradores que se aventuram numa floresta à procura de um objecto valioso que há muitos anos ficou esquecido numa gruta. A viagem demorou alguns meses. Descobriram muitos tesouros, mas do que eles se vão lembrar não é das riquezas que encontraram, mas sim da viagem que fizeram para lá chegar. Uma viagem tortuosa, com caminhos curvos, cheios de altos e baixos onde encontraram o bem mais precioso que possuímos: a nossa imaginação.

A morada onde ela vive continua a ser um enigma que apenas podemos descobrir se a procurarmos dentro de cada um de nós.


Criação Colectiva

Interpretação: Pedro Damião, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho | Figurinos: Joana Oliveira | Desenho de luz: Joana Oliveira

Com os melhores cumprimentos,

Vanessa da Silva

Teatro das Beiras

Travessa da Trapa nº 2, Apartado 261

6200-909 Covilhã

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