"A Guarda não aceita ser tratada com menoridade em relação à Covilhã". É desta forma que o governador civil daquele distrito reage à exigência apresentada por Carlos Pinto, na sessão solene comemorativa dos 36 anos do 25 de Abril, de um hospital central para a Covilhã.
Para Santinho Pacheco "esta é uma forma de liquidar à nascença um projecto que poderia ser benéfico para toda a Beira Interior e nós na Guarda não aceitamos ser tratados com menoridade. É por isso que eu estou convicto de que, nos próximos anos, não vamos ter nenhum hospital central na nossa região".
O governador civil da Guarda considera que Carlos Pinto "está a colocar-se em bicos de pés ao assumir a liderança deste processo sem que para isso esteja legitimado, uma vez que o tema deveria merecer um entendimento e um amplo consenso entre todos os agentes regionais e não ser lançado desta forma para a praça pública".
Também a governadora civil de Castelo Branco já reagiu à exigência de Carlos Pinto. Para Alzira Serrasqueiro "não existe massa crítica na região para um hospital central mas, a avançar a sua constituição, nunca seria apenas para a Covilhã mas para toda a região".
Para a governadora civil de Castelo Branco, "a oportunidade de um hospital central ficou inviabilizada quando não se conseguiu chegar a um entendimento aquando do processo de constituição do centro hospitalar da Beira Interior". Alzira Serrasqueiro considera que essa foi "uma oportunidade perdida para a região e, na actual conjuntura, não há quaisquer condições para a criação de um hospital central".
RCB
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