No âmbito das actividades integradas na Cultura Politécnica, para o IIº Trimestre de 2010, da responsabilidade do Instituto Politécnico de Castelo Branco:
“Ay, Carmela”, é hoje um texto teatral que ganhou foros de referência obrigatória quando tratamos de abordar a criação dramatúrgica dos finais do séc. XX. Com edições traduzidas para inúmeros idiomas (alemão, francês, grego, inglês, sueco, turco, entre outros), este texto tem dado origem a um conjunto indistinto de criações teatrais um pouco por todo o mundo.
Situando a acção num contexto de confronto de carácter político e ideológico, num momento particularmente difícil para a história da humanidade, “Ay, Carmela”, propõe-nos uma reflexão sobre questões e temas absolutamente intemporais. A condição da arte e dos seus protagonistas perante as circunstâncias envolventes do poder. A ética dos valores não discricionários, a cultura democrática das sociedades contemporâneas, os movimentos sociais, têm em “Ay, Carmela”, um desafio à memória como exercício de fecunda aprendizagem.
Perdidos numa noite de nevoeiro e fome, dois anónimos "artistas de variedades", caiem em território "inimigo". Aí, em troca da "liberdade", são obrigados a apresentar o seu espectáculo às tropas vencedoras e aos prisioneiros vencidos. Que fazer à representação para "sobreviver" em tão díspar plateia? Como resistir ou ceder sem abalar a dignidade?
José Sanchis Sinisterra na indagação pelos territórios obscuros da teatralidade, dos seus limites e fronteiras, organiza um "material cénico" desafiador da sensibilidade e inteligência dos espectadores.
“Ay, Carmela”
“Ay, Carmela”, é hoje um texto teatral que ganhou foros de referência obrigatória quando tratamos de abordar a criação dramatúrgica dos finais do séc. XX. Com edições traduzidas para inúmeros idiomas (alemão, francês, grego, inglês, sueco, turco, entre outros), este texto tem dado origem a um conjunto indistinto de criações teatrais um pouco por todo o mundo.
Situando a acção num contexto de confronto de carácter político e ideológico, num momento particularmente difícil para a história da humanidade, “Ay, Carmela”, propõe-nos uma reflexão sobre questões e temas absolutamente intemporais. A condição da arte e dos seus protagonistas perante as circunstâncias envolventes do poder. A ética dos valores não discricionários, a cultura democrática das sociedades contemporâneas, os movimentos sociais, têm em “Ay, Carmela”, um desafio à memória como exercício de fecunda aprendizagem.
Perdidos numa noite de nevoeiro e fome, dois anónimos "artistas de variedades", caiem em território "inimigo". Aí, em troca da "liberdade", são obrigados a apresentar o seu espectáculo às tropas vencedoras e aos prisioneiros vencidos. Que fazer à representação para "sobreviver" em tão díspar plateia? Como resistir ou ceder sem abalar a dignidade?
José Sanchis Sinisterra na indagação pelos territórios obscuros da teatralidade, dos seus limites e fronteiras, organiza um "material cénico" desafiador da sensibilidade e inteligência dos espectadores.
Ficha Técnica
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia, figurinos e adereços: Luís Mouro
Interpretação: Fernando Landeira e Sónia Botelho
Música Original: Hélder Gonçalves
Com os melhores cumprimentos
Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem
gcii@mail.ipcb.pt
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia, figurinos e adereços: Luís Mouro
Interpretação: Fernando Landeira e Sónia Botelho
Música Original: Hélder Gonçalves
Com os melhores cumprimentos
Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem
gcii@mail.ipcb.pt
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