segunda-feira, agosto 17, 2009

Mudanças...mas poucas

O marasmo político da Covilhã torna-se evidente com a apresentação das listas para as Autárquicas 2009. Em relação há 4 anos atrás as novidades são poucas, muito poucas.... Aparte de algumas caras novas nas listas dos vários partidos e com excepção do cabeça de lista do BE, os candidatos são os mesmos de há 4 anos atrás (só faltou o do PPM!) antevendo-se uma repetição de resultados.

O único partido que ainda poderia ter aspirações a derrotar Carlos Pinto, seria o PS , pois a Covilhã tem demonstrado noutras eleições que é um concelho socialista. Mas, o PS-Covilhã parece não ter aprendido com os erros do passado e volta a apresentar o mesmo candidato sobre o mote "Ciclo de Mudança". O mote é de facto apelativo, e mais que tudo necessário, mas a pessoa associada é que talvez devesse ser outra, apesar de Vitor Pereira aparecer com um look mais clean do que há 4 anos atrás. Talvez o PS é que tivesse que fazer uma verdadeira mudança interna antes de aspirar a mudar o que quer que seja na Covilhã...



Perante este cenário, aqui na santa terrinha não se prevêem grandes lutas nem grandes debates, pelo contrário, parece que a oposição já estendeu o tapete vermelho, ou melhor laranja, para Carlos Pinto assumir de novo os destinos da Covilhã por mais 4 anos, onde pode certamente contar com a "juventude" do chá com biscoitos e dos passeios a Fátima para "botar" o voto nele no dia 11 de Outubro. E ainda lhe falta inaugurar a ponte... que irá deixar a grande maioria covilhaneinse boquiaberta perante tal obra de engenharia e a minoria com vontade de se deitar da ponte abaixo.

Assim se vê, a força do PC (Partido da Covilhã...não confundir)!!

6 comentários:

  1. O Carlos Pinto vai continuar à frente dos destinos da Covilhã e muito bem, não só à pala da "juventude" do chá com biscoitos (como apregoa o autor do post), mas também graças ao voto de jovens como eu!!

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  2. Anónimo3:21 p.m.

    Os jovens são o futuro do país, mas infelizemente existem jovens que não sabem precaver o futuro, interpretando o presente.
    O jovem que postou o comentário anterior, não deve ser covilhanense de certeza!
    De outro modo como poderia escolher para presidir uma cidade, uma pessoa que já desterritorializou o património quasde todo!
    Ou será que esse jovem é o motorista do mercedes que o senhor tem na garagem?

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  3. Anónimo2:54 a.m.

    Anónimo das 3:21PM, o jovem que postou o 1º comentário é um jovem que nunca precisou da política para nada, mas que simplesmente sabe avaliar o trabalho de alguns que lá estiveram antes do Carlos Pinto (estou-me a lembrar assim de repente do Jorge Pombo) e que sabe estabeler comparações com o presente.
    Agora se no seu caso não sabe ser tolerante perante a opinião dos outros, isso já não é problema meu!

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  4. Anónimo2:47 p.m.

    Então um jovem que não precisa da política sabe avaliar o trabalho de um político?
    Caro amigo, a política faz parte da sociedade, todos precisamos dela.
    Assim como é de louvar os políticos que tão bem sabem obter protagonismo,ao utilizarem os meios públicos para seu próprio benefício.
    Também acredito que no próximo mandato nada altere. Agora vejamos qual a situação no final dos 4 anos... será que o estado de endividamento não será tal, que no mandato seguinte os dirigentes nada poderão fazer, para novamente, daqui a 8 anos, regressar o ``grande imperador'' que sempre deixa saudade, para novamente fazer obra e assim permanecer no seu trono por mais alguns aninhos...pense nisto caro amigo.
    Mas concordo que o último mandato do PS não foi o melhor. Não obstante, temos de tentar saber porquê e pelo que diz, nunca se interessou muito por política.
    Não podemos avaliar o presente apenas pelo passado, mas também e isso aplica-se também a quem já esteve no poder.

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  5. Anónimo3:00 a.m.

    Caro amigo, não preciso de perceber muito de política para constatar que a lista do Vitor Pereira é, no mínimo, anedótica.
    Há lá nomes de bradar aos céus. Mas pronto, para perder por goleada qualquer um serve...

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  6. Anónimo10:39 a.m.

    Sim concordo... mas para dirigir cidadãos que nada percebem de política, penso que ``anedótico'' é um dos pre-requisitos.
    O descontentamento do ``típico português'' e essa mania de criticar tudo sem saber porquê têm de ser ultrapassados.
    Caso contrário, não sairemos nunca deste estado de depressão psicológica de ``coitadinhos'' quando sabemos bem que o não somos.
    Os primeiros corruptos e os primeiros a quererem ser enganados são os cidadãos, que pouco ou nada se interessam pelos assuntos políticos e apenas sabem criticar.

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